AMP/RS amplia diálogo com a classe política
Empenhada em estreitar a interlocução com o mundo político, a AMP retomou as ações de aproximação e diálogo com parlamentares, representantes legítimos da sociedade. Neste primeiro momento, os interlocutores foram os deputados estaduais e federais do PMDB gaúcho, com os quais a entidade de classe e a Administração Superior conversaram nesta semana, em almoços na sede da Associação e na Assembleia Legislativa. A idéia era debater, de forma aberta e franca, temas de interesse da Instituição e de seus membros em tramitação nos Parlamentos federal e estadual.
Empenhada em estreitar a interlocução com o mundo político, a AMP retomou as ações de aproximação e diálogo com parlamentares, representantes legítimos da sociedade. Neste primeiro momento, os interlocutores foram os deputados estaduais e federais do PMDB gaúcho, com os quais a entidade de classe e a Administração Superior conversaram nesta semana, em almoços na sede da Associação e na Assembleia Legislativa. A idéia era debater, de forma aberta e franca, temas de interesse da Instituição e de seus membros em tramitação nos Parlamentos federal e estadual.
Na segunda-feira, a reunião ocorreu na AMP (foto principal), quando os deputados federais Alceu Moreira, Darcísio Perondi, Osmar Terra e Eliseu Padilha conversaram com o presidente da entidade, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, o vice Sérgio Harris, o procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, e o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles. Foram abordados temas como o reajuste dos subsídios e, em especial, a PEC 37.
ESTÍMULO À IMPUNIDADE
Azevedo destacou a importância do estabelecimento de uma conversa franca e aberta com a classe política e saudou a disponibilidade dos parlamentares em atender ao convite da Associação. O dirigente lamentou, entretanto, que muitas das propostas de alteração legislativa que tramitam no Congresso tenham em seu bojo um caráter belicoso, em retaliação à atuação firme da instituição e de seus membros em todo o país no combate à corrupção. "O Ministério Público está disposto a revisar posturas e a arcar com as consequências de eventuais erros ou excessos. Mas não podemos ser penalizados pelos acertos que tivemos. A PEC 37 é uma punição à sociedade e um estímulo à impunidade", disse.
NA ASSEMBLEIA
Na terça-feira, foi a vez de a bancada peemedebista na Assembleia receber os representantes do MP. Participaram, pela AMP, o presidente e o vice Alexandre Saltz, pela Administração Superior, o procurador-geral de Justiça e o subprocurador-geral Marcelo Dornelles. Na oportunidade, Azevedo voltou a falar sobre a PEC 37 e abordou também a nova movimentação do governo estadual na tentativa de elevar a alíquota previdenciária. O dirigente alertou que a matéria ainda permanece em análise no Tribunal de Justiça do Estado, inclusive por conta do eventual caráter confiscatório do aumento. “É, no mínimo, precipitado desencadear qualquer movimento de alteração antes que o judiciário se pronuncie sobre a matéria”.
Por sua vez, os parlamentares aproveitaram para trazer ao encontro grandes questões de interesse do partido. Na esfera federal, um dos temas foi o Movimento Saúde Rio Grande, Cumpra-se a Lei, por mais verbas para o SUS.