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Carlos Allegretti representa a AMP/RS no Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas

Dezoito anos depois de dar início à aposentadoria, o promotor de Justiça Carlos Artidorio Allegretti voltou a representar a classe, no início de 2013, na luta por uma causa que mobiliza o Estado e o país. Indicado pelo presidente da AMP/RS, Victor Hugo Azevedo, para representar a entidade no Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Coned-RS), ele ocupa o cargo de secretário-executivo do órgão.

25/12/2013 Atualizada em 21/07/2023 10:57:33
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Dezoito anos depois de dar início à aposentadoria, o promotor de Justiça Carlos Artidorio Allegretti voltou a representar a classe, no início de 2013, na luta por uma causa que mobiliza o Estado e o país. Indicado pelo presidente da AMP/RS, Victor Hugo Azevedo, para representar a entidade no Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Coned-RS), ele ocupa o cargo de secretário-executivo do órgão, que vem atuando intensamente na difusão de informação e educação sobre os efeitos na saúde do usuário, sobre a família e a sociedade.



A relação de Allegretti com o tema é antiga e remonta a 1976, quando ingressou no Ministério Público. “Minha primeira comarca foi Santo Augusto, e lá tive uma experiência muito produtiva ao lado do juiz Luiz Matias Flach. Ele já trazia de sua passagem pela Polícia Civil grande conhecimento na questão do enfrentamento ao tráfico de drogas. Nessas circunstâncias, passei a estudar bastante o assunto. Acabei me envolvendo com o tema ao longo de toda a minha trajetória como promotor de Justiça”, lembra.



APRIMORAMENTO COMO META

Agora, no Coned-RS, o esforço é pelo aprimoramento das ações que reduzam o tráfico e o consumo de drogas, bem como seus desdobramentos sociais. Composto por 26 instituições públicas e privadas, o Conselho reúne-se quinzenalmente para discutir e definir estratégias.  “As deliberações são disponibilizadas a todos os interessados e, assim, expandimos a aplicação de iniciativas pelo Rio Grande do Sul. Entretanto, menos de 10% dos municípios gaúchos trabalham em parceria conosco, através dos conselhos municipais. É muito pouco, principalmente considerando o impacto negativo das drogas”, lamenta Allegretti.



Apesar disso, o representante da AMP/RS no Conselho é um otimista. “Quem se envolve com esse tema não pode esmorecer. Felizmente, as instituições atuantes são muito empenhadas. Exemplo disso é o próprio Ministério Público, que já desenvolve forte trabalho na educação, informação e repressão. E um dos mais importantes cenários a ser atacado é a inserção da droga e do álcool em ambiente escolar”, lembra.





ENGAJAMENTO ASSOCIATIVO

Igualmente, a Associação tem importante participação nesse processo, embora por outro viés, ressalta Allegretti. “A AMP/RS já o fez em 2009, através da campanha Crack: ignorar é o seu vício?, cujo sucesso fomentou a criação do Instituto Crack, Nem Pensar; e tem se engajado reiteradamente em iniciativas de conscientização e educação contra o uso de drogas. Nesse sentido, estou  em sintonia com a entidade e o MP na discussão relativa à legalização da maconha, como ocorreu no Uruguai. Até o momento, somos  contrários. Essa posição já foi levada ao Conselho, que também não admite liberação”.





O secretário-executivo do Coned-RS não esconde o entusiasmo sobre uma medida já implantada e que vem mostrando resultados práticos. O VIVAVOZ, serviço telefônico 132 presta esclarecimento, apoio e orientações sobre o uso indevido de drogas, àqueles que necessitam de ajuda e não sabem como acessar as alternativas disponibilizadas em rede. O atendimento é realizado por consultores altamente capacitados e supervisionados por profissionais da área da Saúde da Universidade Federal do RS, em parceria com a SENAD, desde 2005. A demanda é alta, e o resultado desses atendimentos é considerado adequado. Portanto, a ideia é aumentar o número de atendentes para 40 e, futuramente, para 60 pessoas.



Outra ação comemorada é a eficiência das comunidades terapêuticas. Conforme Allegretti, uma internação compulsória é, muitas vezes, a única opção para estancar a degradação familiar decorrente do uso de drogas.



PERSPECTIVAS

Para 2014, o Coned-RS já tem metas estabelecidas. Entre as principais estão o estímulo à formação de novos conselhos municipais de políticas sobre drogas, a criação de novos espaços para abrigar centros de recuperação de dependentes químicos, conselhos municipais e outras estruturas ligadas à questão, dar visibilidade a suas decisões e, assim, amplificar o caráter educativo e preventivo em relação aos efeitos das drogas. Além disso, o Conselho pretende promover palestras em escolas, com auxílio dos conselhos municipais de educação e ampliar a parceria com os conselhos, acrescenta Allegretti.


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