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Conhecendo o Conselho de Representantes - Cláudio Barros Silva


Prestes a completar 33 anos como membro do Ministério Público, o procurador de Justiça Cláudio Barros Silva é dono de uma trajetória tão intensa quanto diversificada. Saiba mais sobre a relação de Barros com a Instituição.
06/01/2015 Atualizada em 21/07/2023 11:02:31
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Prestes a completar 33 anos como membro do Ministério Público, o procurador de Justiça Cláudio Barros Silva é dono de uma trajetória tão intensa quanto diversificada. Após presidir a AMP/RS por dois mandatos, ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça e representar a Instituição no CNMP por duas gestões, ele exerce, mais uma vez, o cargo de conselheiro do Conselho de Representantes da entidade de classe. Saiba mais sobre a relação de Barros com o MP/RS.



AMP/RS - Fale sobre sua trajetória no Ministério Público?

Cláudio Barros Silva -
Me formei em 1977, na PUC/RS. Na época trabalhava no escritório de advocacia com meu pai, Zolá Emílio Silva, Oswaldo de Lia Pires e Célio de Lia Pires. Em novembro de 1980, ingressei na magistratura, como Pretor. Ingressei no Ministério Público em abril de 1982, atuando em Ibirubá, Guaporé, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre, quando cheguei no final de 1989. Atuei no Juízo Criminal do Partenon, e fui convidado para assessorar a Corrgedoria-Geral, em 1990. Fui Coordenador do GAAP e Coordenador do Centro Operacional de Defesa da Cidadania. Desde 1989 lecionei Direito Processual Civil na Escola Superior do Ministério Público, onde fui Coordenador de área e Supervisor (Vice-Diretor). No início de 1993, fui promovido ao cargo de Procurador de Justiça, onde passei a atuar perante a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. No final de 1992, fui eleito Vice-Presidente da AMPERS. Em 1994, fui eleito Presidente da AMPERS e em 1996 fui eleito Vice-Presidente da CONAMP. Em abril de 1997, assumi como Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, na gestão do colega Sérgio Gilberto Porto. Em 1999 fui eleito Procurador-Geral de Justiça e fui reconduzido em 2001. Em 2002, fui eleito Presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça. Em maio de 2003, assumi como Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos na gestão do colega Roberto Bandeira Pereira. Em junho de 2007, fui indicado ao cargo de membro do Conselho Nacional do Ministério Público e fui reconduzido em 2009, para um novo mandato. Em 2011, em agosto, encerrei o mandato e, em 2012, fui eleito para o Conselho Superior do Ministério Público, tendo sido reconduzido em junho de 2014, para novo mandato de dois anos. Sou titular do 2º cargo de Procurador de Justiça da Procuradoria de Justiça Criminal, com atuação perante a 1ª Câmara Criminal desde 2007. Sou membro do Conselho de Representantes da AMPERS e fui, recentemente, reconduzido pelo votos dos colegas. Sou membro nato do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, fui diretor da Revista do Ministério Público, participei de quatro bancas de concurso de ingresso à carreira, leciono Direito Processual Civil e Direito Institucional na Escola Superior do Ministério Público.



AMP/RS - O que o fez despertar o interesse pela atividade associativa?

Barros -
Sempre tive vida associativa intensa. Logo que entrei no Ministério Público, tive a honra de trabalhar, em Santa Cruz do Sul, com colegas que viviam intensamente as questões institucionais, que me influenciaram. Dentre muitos, não poderia deixar de citar o Agenor Casaril, o Octavio Augusto Simon de Souza, o Tibiriça Brum Pires, o Juarez Carvalho e o Miguel Bandeira Pereira. Ainda, colegas como Voltaire de Lima Moraes, José Barroco de Vasconcellos, José Antônio Paganella Boschi, Tupinambá Pinto de Azevedo, Adalberto Pasqualotto, Paulo Emílio Barbosa, Paulo Tonet Camargo, Sara Schutz, Jaqueline Rosenfeld, Sérgio Gilberto Porto e tantos outros que influenciaram a minha geração, que era composta pelo Alécio Adão Lovatto, pelo Luiz Pedro Leite, pelo Alberto Weingartner, Afonso Armando Konzen, pelo Ariovaldo , pelo Orci Paulino Bretanha Teixeira, pelo Delmar Pacheco da Luz, pelo Ricardo, pelo Lênio Streck e tantos outros.



AMP/RS - Como pensa aproveitar suas experiências anteriores, como dirigente, procurador-geral, integrante do CNMP, membro do Conselho de Representantes, entre outras, para  contribuir no aprimoramento da gestão da entidade?

Barros -
A vida nos ensina muito, mas, especialmente, ensina que devemos ser ponderados e razoáveis, despidos de pretensões e estarmos dispostos a ajudar. Isto é o que me move, em razão do que fiz e, ainda, faço. Apenas me proponho a ajudar onde posso e onde querem que ajude. Nos últimos anos tenho, apenas, procurado ajudar, tentando retribuir à Instituição e aos colegas, o que o Ministério Público fez por mim em mais de trinta anos. Fui convidado pelo colega Vitor Hugo para ajudar no Conselho de Representantes e não poderia negar ajuda. Recentemente, o colega Sérgio Harris me pediu para continuar e resolvi concorrer novamente, com o fim de auxiliar a nossa Associação no que for necessário.



AMP/RS - Pode citar algum aspecto atinente à função que irá exercer na AMP/RS sobre a qual já vislumbre a necessidade ou a oportunidade de intervir?

Barros -
As funções do Conselho de Representantes são definidas no Estatuto da Entidade. O Conselho não é subordinado à Diretoria eleita, pois tem autonomia e fiscaliza a própria Diretoria eleita. Como tal, continuará a exercer as suas funções de forma plena. Como associado, todavia, estarei sempre à disposição dos colegas que assumiram tão difícil missão. Se for chamado, estarei presente, como sempre tive.

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