Com experiência junto ao Conselho Superior do MP e passagem pela Procuradoria de Prefeitos, o procurador de Justiça criminal Ubaldo Alexandre Licks Flores integra o Conselho de Representantes da AMP/RS. Prestes a completar 25 anos de Ministério Público, ele pretende aproveitar o conhecimento adquirido ao longo da carreira para auxiliar a administração que se inicia. Conheça mais sobre o que pensa o procurador nessa entrevista.





AMP/RS - Fale um pouco sobre sua trajetória no Ministério Público?

Ubaldo Alexandre Licks Flores - Me formei em 1987, na UFRGS. Em setembro de 1989, com apenas 23 anos, ingressei no Ministério Público. Minha primeira comarca foi Encruzilhada do Sul. Em 1991, assumi na entrância intermediária na Comarca de Lajeado. Em julho de 1993, promovido a Porto Alegre, fui convidado pelo colega Octavio Augusto Simon de Souza para integrar a Procuradoria de Prefeitos, atuando na primeira equipe de Promotores de Justiça daquela Procuradoria, junto com os colegas Eduardo de Lima Veiga, Ruben Giugno Abruzzi e Fábio Bidart Picoli. A partir de 1994, a Procuradoria de Prefeitos passou a ser coordenada pelo colega Luiz Carlos Ziomkowski. Na época, era Procurador-Geral o Dr. Voltaire de Lima Moraes.  Em 1999, assumi a Promotoria Criminal com atuação na 9ª Vara Criminal do Foro Central. Em dezembro de 2008, fui promovido ao cargo de Procurador de Justiça. Em abril de 2009, convidado pela colega Simone Mariano da Rocha, assumi a coordenação da Procuradoria de Prefeitos. Em junho de 2011, fui eleito para o Conselho Superior do Ministério Público. Atualmente, sou titular do cargo de 10º Procurador de Justiça da Procuradoria de Justiça Criminal, com atuação perante a 4ª Câmara Criminal desde 2011.    

                     

AMP/RS - O que o fez despertar o interesse pela atividade associativa?

Ubaldo - Sempre gostei da atividade associativa. Desde cedo, logo que ingressei no Ministério Público, já procurava frequentar a Associação, especialmente a sua sede campestre, onde sempre costumava celebrar aniversários de familiares e praticar esportes com colegas e amigos. Na gestão do colega Carlos Octaviano Brenner de Moraes, ocupei o cargo de Diretor de Mútua e Convênios e tive uma experiência muita positiva.



AMP/RS - Como pensa aproveitar suas experiências no Ministério Público gaúcho, as passagens por diferentes comarcas e etapas na Instituição, entre outras, para contribuir no aprimoramento da gestão da entidade?

Ubaldo - Fiquei muito contente ao ser convidado pelos colegas Victor Hugo e Sérgio Harris para ocupar um cargo no Conselho de Representantes da nossa entidade. Como associado, sempre estive pronto e disposto a colaborar. Agora, mais do que nunca, mais próximo da gestão e com a experiência de 25 anos de carreira, certamente poderei novamente contribuir com a nossa Associação, em conjunto com os demais colegas que integram o Conselho de Representantes. 



AMP/RS - Pode citar algum aspecto atinente à função que irá exercer como membro do Conselho de Representantes sobre a qual já vislumbre a necessidade ou a oportunidade de intervir?

Ubaldo - As atribuições do Conselho de Representantes estão bem definidas no estatuto da AMPRS. Com autonomia e independência, os Conselheiros vão auxiliar, fortalecer e fiscalizar a Diretoria eleita.