O esforço empenhado ao longo de quase um ano na concepção e organização do XI Congresso Estadual do Ministério Público foi amplamente recompensado ao final do evento, realizado de 1º a 4 de agosto, em Canela. Nesse período, cerca de 350 pessoas, entre membros da Instituição e familiares, subiram a Serra e participaram das atividades de caráter técnico e social do encontro. O número atesta o acerto na definição dos temas, na escolha dos painelistas e no espírito de unidade da classe, sempre interessada em aprimorar métodos, ampliar conhecimento e aproximar-se da sociedade cujos interesses defende, sob a chancela da Constituição Federal.



Não foi a toa que o congresso recebeu o prestígio da presença permanente dos ex-procuradores-gerais de Justiça Cláudio Barros Silva, Roberto Bandeira Pereira, Mauro Henrique Renner e Simone Mariano da Rocha, além do atual chefe da Instituição, Eduardo de Lima Veiga, que, aliás, transferiu seu gabinete para as dependências do Laje de Pedra, onde ocorreram todas as atividades. A importância dos debates e dos depoimentos feitos ao longo dos três dias de atividade também se consolida pela adesão de representantes de 25 das 27 associações do Ministério Público do país, de cinco integrantes do Conselho Nacional do MP, uma senadora da República e dois deputados federais, que contribuíram, inclusive, nos painéis que compuseram a programação do evento.



Igualmente, convergiram para o congresso atividades paralelas de igual importância no âmbito da busca da excelência do Ministério Público e de seus membros, assim como na defesa dos interesses da classe. Com esses objetivos, a Associação nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o Conselho Nacional de Ouvidores do Ministério Público (CNOMP) e o Colégio de Diretores de Escolas do Ministério Público (CDEMP) programaram reuniões no complexo do evento, dando ainda mais peso ao Congresso Estadual.



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Foi nesse contexto que renovou-se, nas palavras de diversos líderes da classe e representantes de outros segmentos, o compromisso com a busca da verdade e da justiça, assim como a proteção dos interesses da coletividade. Surgiram, espontâneos, depoimentos de membros do Parlamento, da Imprensa e de juristas em defesa da função ministerial e da necessidade de salvaguardar as prerrogativas dos membros da Instituição para garantir a democracia e o respeito às leis e à ordem.



O Coordenador-Geral do Congresso e Vice-Presidente da AMP, Sérgio Harris, conclui: "Este ano, o Congresso Estadual nos permitiu uma reflexão sobre o nosso presente e uma projeção a respeito do futuro que queremos para a nossa Instituição. As personalidades que conseguimos reunir em Canela comprovam o prestígio de que desfruta a nossa AMPRS. Realmente foi gratificante perceber o modo como o nosso evento foi aceito dentro e fora do Estado.  Isso é bom para o Ministério Público, especialmente o gaúcho. Sempre pensamos grande, somos conscientes do nosso valor como classe, e por isso não estou surpreso com o resultado final do evento, mas esse fato não diminui a minha satisfação de ter participado do processo".