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Arrecadação dos candidatos em todo <br> o país cresceu 357% no segundo mês

Levantamento estatístico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que, no segundo mês de campanha, houve crescimento de 357,27% na arrecadação total dos candidatos em comparação com julho. Enquanto no primeiro mês da campanha a receita dos candidatos alcançou R$ 152,727 milhões, em agosto, ultrapassou R$ 698,386 milhões. A campanha eleitoral começou no dia 6 de julho, de acordo com a Lei 9.504/97 (Lei das Eleições).
13/09/2006 Atualizada em 21/07/2023 10:57:18
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Levantamento estatístico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que, no segundo mês de campanha, houve crescimento de 357,27% na arrecadação total dos candidatos em comparação com julho. Enquanto no primeiro mês da campanha a receita dos candidatos alcançou R$ 152,727 milhões, em agosto, ultrapassou R$ 698,386 milhões. A campanha eleitoral começou no dia 6 de julho, de acordo com a Lei 9.504/97 (Lei das Eleições).


No período, a participação de recursos arrecadados pelos comitês, nacionais e estaduais, também aumentou em relação ao total de receita dos candidatos. No primeiro mês, os comitês arrecadaram R$ 27,582 milhões –  o que representava, na ocasião, cerca de 18% da receita total dos candidatos. No mês passado, porém, os comitês já somaram R$ 154,440 milhões – equivalente a 22,11% do total das receitas arrecadadas pelos candidatos por todo o Brasil.


A estatística baseou-se nas informações da segunda prestação parcial de contas de campanha eleitoral, no dia 6 de setembro (a primeira foi no dia 6 de agosto), protocoladas por candidatos e comitês financeiros e enviadas pelos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para a base de dados do TSE. Até agora, já foram contabilizadas cerca de 70% das prestações de contas parciais, ou seja, os números divulgados devem mudar. À medida que os TREs repassam os dados, o TSE alimenta a base de dados, disponível no link Informações sobre doações e gastos de campanha, na página inicial do site do TSE (www.tse.gov.br).


Despesas


Em julho, as despesas dos candidatos foram de R$ 76,501 milhões e, em agosto, atingiram a marca de R$ 426,540 milhões. Isso representa aumento de R$ 457,55%.


Também houve incremento dos gastos efetuados pelos comitês dos candidatos. No primeiro mês, não passaram de R$ 17,608 milhões – cerca de 25% do total de gastos dos candidatos. Em agosto, as despesas alcançaram R$ 127,842 milhões – representando, dessa forma, 29,97% do total dos gastos dos candidatos.


Apesar disso, o caixa dos candidatos está positivo em R$ 271,846 milhões até o momento, uma vez que o total de despesas do período foi de R$ 426,540 milhões e o das receitas atingiu R$ 698,386 milhões.


Contas independentes


O TSE ressalva que, nesse segundo mês de prestação de contas parcial, ainda não se podem somar os recursos arrecadados pelo candidato com aqueles obtidos pelo comitê financeiro, a fim de estimar o total de receitas na campanha até agora. Como o comitê repassa verbas para o candidato e este também pode captar recursos, a soma dos dois relatórios de prestação de contas poderia gerar dupla contagem.


Somente na prestação de contas final, que deve ser obrigatoriamente encaminhada à Justiça Eleitoral até 30 dias após a realização das eleições, é exigida a indicação dos nomes dos doadores e respectivos valores doados. Com a prestação final, portanto, será possível saber o custo exato da campanha eleitoral de cada candidato.


Candidatos a presidente


Os comitês dos candidatos à presidência da República que prestaram contas parciais informaram ter arrecadado R$ 50,996 milhões até agosto – no primeiro mês, essa arrecadação foi de R$ 7,343 milhões. Já os candidatos somaram, em recursos, R$ 20,396 milhões – contra apenas R$ 3,848 milhões em julho.


Em relação às despesas, os comitês afirmaram ao TSE ter gastado R$ 46,449 milhões – no primeiro mês de campanha, foram R$ 6,085 milhões. Por sua vez, os candidatos despenderam nos dois meses R$ 19,019 milhões – enquanto, no primeiro mês, esse gasto foi de R$ 3,567 milhões.


Até agora, a única candidata à presidência da República que não prestou contas nos dois meses foi Ana Maria Rangel.


Candidatos nos Etados


Maior colégio eleitoral brasileiro, o Estado de São Paulo permanece na dianteira entre as 27 unidades da Federação. Naquele estado, os candidatos contabilizaram maior receita (R$ 117,272 m

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