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Arte e cultura contra as drogas

Atividades intelectuais podem ser grandes aliadas contra as drogas. E as entidades que conscientizam crianças e adolescentes para os riscos que substâncias como o crack oferecem às suas vidas têm feito bom uso dessa ferramenta – como o Lar Emiliano Lopes, de Passo Fundo, o Sagrada Família, de Santa Rosa, e o Cecris, de Erechim.
21/06/2010 Atualizada em 21/07/2023 10:57:35
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Atividades intelectuais podem ser grandes aliadas contra as drogas. E as entidades que conscientizam crianças e adolescentes para os riscos que substâncias como o crack oferecem às suas vidas têm feito bom uso dessa ferramenta – como o Lar Emiliano Lopes, de Passo Fundo, o Sagrada Família, de Santa Rosa, e o Cecris, de Erechim.





Em comum, elas fazem uso do palco, dos instrumentos musicais e dos livros para oferecer uma perspectiva de futuro melhor aos jovens que atendem. As três entidades integram o grupo cujos projetos podem ser apoiados pelos leitores e são apresentados no site Portal Social (www.portalsocial.org.br).





Opção pela leitura

lar_emiliano.jpgO Lar Emiliano Lopes se tornou uma casa para as irmãs Adriana, 14 anos, e Luana, 13 anos. Há dois anos no abrigo, elas encontraram na entidade de Passo Fundo, no Norte do Estado, muito mais que um lugar para viver. Elas redescobriram uma família e um novo mundo por meio dos livros.



Luana é a mais falante das irmãs. Desde que foi morar em uma das casas do Lar Emiliano Lopes, reforça um hábito adquirido assim que foi alfabetizada, a leitura. O apreço pelas letras faz parte das ações que a entidade adotou também como prevenção às drogas:



– Gosto muito de ler. Até tentei entrar na orquestra, mas não é tão fácil. Enquanto não dou conta dos instrumentos musicais, me divirto lendo meus livros – revela Luana.



O coordenador da entidade, Sérgio Oliveira, 47 anos, explica que as apresentações da orquestra a que Luana se refere são utilizadas também para promover a campanha de combate ao crack. O ônibus usado para levar os jovens músicos, por exemplo, foi adesivado com os cartazes elaborados para discutir o tema. Já a leitura tem um papel intermediário nesse trabalho:



– Esse incentivo a leitura é importante para dar aos nosso jovens a noção de que existem experiências e vivências diferentes daqueles que tiveram em seus mundos.





Teatro para educar

sagrada_familia.jpgO tráfico e o uso de drogas nunca fizeram parte da rotina de Daniela Kürschner, 13 anos, nem de sua família, nem de seus amigos, em Santa Rosa, no noroeste do Estado. De forma lúdica, porém, ela estudou esse universo para representá-lo em uma peça de teatro que mostrará como entorpecentes destroem vidas e futuros.



A peça está sendo ensaiada em uma das oficinas do Centro Assistencial Sagrada Família (CASF) há cerca de 20 dias. Os textos foram feitos em conjunto, entre a monitora Eliane Leite e 10 alunos. A peça será encenada na entidade e, depois, nas escolas da cidade.



– Eles trouxeram material para estudo, coisas que souberam pela TV ou outros meios. Montamos um texto sobre cada droga, abordando os sintomas, o motivo de o adolescente se drogar e as consequências deste ato. E também aquele jovem que consegue ficar longe delas – conta Eliane.



Quais drogas deveriam estar representadas na encenação foram indicadas pelos estudantes: cocaína, maconha e crack. A expressão corporal é o forte da peça. É pelos gestos que eles passarão à plateia o que sente quem utiliza entorpecentes, como fica a aparência de usuários e os danos causados.



– Ensaiamos como seria cada sintoma, o que ocorre com o corpo, quais as dificuldades e traumas que isso trará – explica a monitora do grupo.





Sons que encantam

musica.jpgAs mãozinhas esboçam batidas firmes no couro da conga. O compasso ritmado se une aos bongôs, tambores, pandeiros e ao teclado, para construir o tema do filme Missão Impossível. Mostrar a música como expectativa de futuro pessoal e profissional é a estratégia do Centro Cultural e Assistencial São Cristóvão (Cecris), de Erechim.



São 325 crianças que, no horário oposto ao que frenquentam a escola, participam de oficinas que divertem, ensinam e os preparam para uma vida saudável. Oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social, meninos e meninas são integrados em aulas de música, um importante e cativante projeto incluído entre os 14 desenvolvidos pelo Cecris.



Pais e mães inscrevem os filhos para uma das vagas e acabam sendo incluídos no projeto que vai acompanhá-los por todo o período em que permanecerem na instituição. O local é atendido por uma equipe de 17 educadores, além de assistente social, psicólogo e pedagogos.



– Aqui, eles encontram suporte emocional para enfrentar suas dificuldades e recebem orientação moral e profissional para chegar à adolescência livres da criminalidade e das drogas – conta a coordenadora geral do Cecris, Marisa Fernandes da Silva, que ainda se encanta com o sorriso da criançada nas aulas de música.



Fonte: Zero Hora, 20 de junho de 2010.


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