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Ato público marca descontentamento dos servidores públicos com pacote do governo
Cerca de 1,5 mil pessoas participaram, na tarde desta quarta-feira, de um ato em frente ao Palácio Piratini em protesto contra o projeto de reforma previdenciária do governo do Estado. A manifestação, que reuniu servidores públicos de diversas categorias, evidenciou o descontentamento em relação à estrutura da proposta e à forma como o tema está sendo encaminhado pelo Executivo. Representantes da diretoria da Associação do Ministério Público e da Instituição engrossaram o movimento.
Cerca de 1,5 mil pessoas participaram, na tarde desta quarta-feira, de um ato em frente ao Palácio Piratini em protesto contra o projeto de reforma previdenciária do governo do Estado. A manifestação, que reuniu servidores públicos de diversas categorias, evidenciou o descontentamento em relação à estrutura da proposta e à forma como o tema está sendo encaminhado pelo Executivo. Representantes da diretoria da Associação do Ministério Público e da Instituição engrossaram o movimento. Parlamentares de diferentes partidos também levaram solidariedade ao ato.
O protesto, organizado por 21 entidades, como a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, da qual faz parte a AMP, tinha como objetivo principal a retirada do regime de urgência com o qual foi entregue à Assembleia Legislativa. A intenção é dar tempo para que os parlamentares conheçam adequadamente o assunto e percebam os riscos decorrentes da aprovação do projeto.
Enquanto dezenas de policiais militares delimitavam as áreas de acesso e bloqueavam a entrada do Palácio, os manifestantes se aglomeravam em torno de um carro de som. A cada manifestação no microfone, bandeiras e faixas eram acenadas, embaladas por aplausos e gritos de ordem.
Ao final do ato, os manifestantes fizeram a devolução simbólica do conjunto de medidas do governo. Um pacote com o nome do governador Tarso Genro e um cesto com reivindicações foi levado até o primeiro degrau da entrada da sede do Executivo. Barrados pela segurança do Piratini, os servidores deixaram a entrega na soleira da porta.
A inconstitucionalidade da proposta, que cria alíquotas diferenciadas de contribuição e estabelece um percentual caracterizado pela Justiça como de caráter confiscatório, entre outros aspectos, vem sendo sistematicamente questionada pela AMP. A entidade tem conversado com os deputados estaduais, se colocando à disposição para contribuir com a construção de um projeto eficiente, sólido e capaz de assegurar o cumprimento das obrigações do Estado para com a aposentadoria dos servidores.
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