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Notícias
Caso Bernardo: Leandro Boldrini é condenado a 31 anos e 8 meses de prisão pelo assassinato do filho
Os jurados acolheram a tese dos promotores de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari e Miguel Germano Podanosche
Quatro anos após o júri anulado que havia condenado Leandro Boldrini pelo envolvimento no assassinato do filho, chegou ao fim, na tarde desta quinta-feira, 23 de março, o segundo julgamento do caso, que levou o réu à condenação de 31 anos e 8 meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado — por motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação — e falsidade ideológica. Os jurados acolheram a tese dos promotores de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari e Miguel Germano Podanosche.
Aliviada com a condenação, a promotora de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari diz estar com a sensação de dever cumprido ao representar o Ministério Público no caso. “É difícil compreender o comportamento do Leandro com o seu filho. Porém, é necessário entender que as pessoas tomam decisões erradas e suas consequências precisam ser punidas. Felizmente, pela segunda vez, a sociedade de Três Passos o julgou e condenou por aquilo que ele fez. A maior lição que fica deste caso é que não podemos reescrever o passado, mas podemos fazer, daqui para frente, o futuro. Com a nossa voz, nós, promotores de Justiça demonstramos, hoje, que podemos construir um futuro diferente em que as pessoas serão mais conscientes e solidárias. Um futuro onde amigos, vizinhos e comunidade escolar se envolverão mais em casos de negligência e maus tratos. Deste modo, não permitiremos que outros casos como o do Bernardo existam”, emocionou-se.
Para o promotor de Justiça Miguel Germano Podanosche, a leitura da sentença feita pela Juíza Presidente do Tribunal do Júri, Sucilene Engler Audino, pôs fim à angústia da população. “O resultado do julgamento consagra a posição sempre firme do Ministério Público no sentido de que toda e qualquer violência praticada contra crianças e adolescentes, sobretudo se ocorrida em contexto intrafamiliar, deve ser reprimida pela sociedade. O caso Bernardo chamou o Brasil a uma reflexão muito importante sobre esse tipo de violência. Nos últimos meses, fiz uma imersão no processo que me tocou profundamente. Visitei a casa onde a vítima vivera e o local onde fora desovado o seu corpo. Pude sentir na pele o sofrimento que o caso traz consigo, de modo que, após quatro dias de expectativa, o veredito condenatório trouxe, de um lado, alívio e, de outro, sensação de dever cumprido”, destacou o promotor de Justiça.
Durante a semana, o vice-presidente Administrativo e Financeiro, Fernando Andrade Alves, compareceu em duas oportunidades ao plenário do Foro de Três Passos, representando a Diretoria Executiva da AMP/RS, para prestar suporte aos promotores que atuaram no caso.
Fotos: Marcelo Kervalt/MPRS
Aliviada com a condenação, a promotora de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari diz estar com a sensação de dever cumprido ao representar o Ministério Público no caso. “É difícil compreender o comportamento do Leandro com o seu filho. Porém, é necessário entender que as pessoas tomam decisões erradas e suas consequências precisam ser punidas. Felizmente, pela segunda vez, a sociedade de Três Passos o julgou e condenou por aquilo que ele fez. A maior lição que fica deste caso é que não podemos reescrever o passado, mas podemos fazer, daqui para frente, o futuro. Com a nossa voz, nós, promotores de Justiça demonstramos, hoje, que podemos construir um futuro diferente em que as pessoas serão mais conscientes e solidárias. Um futuro onde amigos, vizinhos e comunidade escolar se envolverão mais em casos de negligência e maus tratos. Deste modo, não permitiremos que outros casos como o do Bernardo existam”, emocionou-se.
Para o promotor de Justiça Miguel Germano Podanosche, a leitura da sentença feita pela Juíza Presidente do Tribunal do Júri, Sucilene Engler Audino, pôs fim à angústia da população. “O resultado do julgamento consagra a posição sempre firme do Ministério Público no sentido de que toda e qualquer violência praticada contra crianças e adolescentes, sobretudo se ocorrida em contexto intrafamiliar, deve ser reprimida pela sociedade. O caso Bernardo chamou o Brasil a uma reflexão muito importante sobre esse tipo de violência. Nos últimos meses, fiz uma imersão no processo que me tocou profundamente. Visitei a casa onde a vítima vivera e o local onde fora desovado o seu corpo. Pude sentir na pele o sofrimento que o caso traz consigo, de modo que, após quatro dias de expectativa, o veredito condenatório trouxe, de um lado, alívio e, de outro, sensação de dever cumprido”, destacou o promotor de Justiça.
Durante a semana, o vice-presidente Administrativo e Financeiro, Fernando Andrade Alves, compareceu em duas oportunidades ao plenário do Foro de Três Passos, representando a Diretoria Executiva da AMP/RS, para prestar suporte aos promotores que atuaram no caso.
Fotos: Marcelo Kervalt/MPRS
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