Começa mobilização contra a crise no Estado
O Pacto pelo Rio Grande será lançado nesta segunda-feira (15/5), às 19h30min, no Auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa. Autoridades e lideranças políticas, empresariais, sindicais e culturais foram convidadas para dar início à construção de nova proposta de desenvolvimento econômico e social e à busca do equilíbrio financeiro do Estado. Durante o evento, recursos cênicos e musicais irão apresentar a idéia de que o pacto representa projeto de responsabilidade de todos os setores da sociedade. O presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS), Carlos Otaviano Brenner de Moraes, participará do ato.
Parlamentares avaliam que a iniciativa representa o primeiro passo para a solução da crise. O líder do PP na Assembléia, deputado Jair Soares, destacou que a medida proporcionará profunda análise da situação do Estado. Salientou que o momento é oportuno, porque, segundo ele, 2007 representará um dos piores anos sob o ponto de vista econômico e dos investimentos. "As medidas serão amargas, mas necessárias. Estou aplaudindo o pacto e esperando que seja ouvido por todos", ressaltou o ex-governador.
Para o líder do PT, deputado Adão Villaverde, a proposta tem mérito, mas o fundamental serão as conclusões contidas no documento final, após as discussões. O deputado argumentou que o Rio Grande do Sul necessita com urgência de programa de recuperação de sua capacidade econômica e das funções públicas.
O líder do PDT, deputado Vieira da Cunha, ressaltou que o partido auxiliará na construção do pacto. Afirmou esperar que os debates resultem em propostas consensuais, que possam auxiliar na recuperação financeira e para o enfrentamento da crise do Estado. "É uma medida positiva e tem o nosso integral apoio", garantiu.
Segundo o líder da bancada do PPS, deputado Berfran Rosado, o pacto será fundamental na busca de soluções para a crise financeira e de desenvolvimento enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Berfran defendeu que os partidos deixem as suas diferenças somente para o debate eleitoral. "Precisamos apresentar as convergências no pacto, apesar de estarmos em ano de eleições. A crise deverá ser enfrentada de forma conjunta e harmônica", ressaltou o parlamentar.
Fonte: Jornal Correio do Povo