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Credibilidade em jogo

A nova legislatura do Congresso Nacional começa na próxima quinta-feira, com a posse dos deputados federais e senadores eleitos. Os 594 parlamentares terão a missão de devolver credibilidade ao Legislativo, após escândalos que abalaram os últimos dois anos da política do país. Desde maio de 2005, passaram pelo Congresso a propina de servidor dos Correios, o mensalão, o mensalinho e a compra superfaturada de ambulâncias, que geraram a criação de CPIs. As punições ficaram mais por conta das urnas: dos 513 deputados da atual legislatura, 48,7% não conseguiram se reeleger.
29/01/2007 Atualizada em 21/07/2023 11:02:33
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A nova legislatura do Congresso Nacional começa na próxima quinta-feira, com a posse dos deputados federais e senadores eleitos. Os 594 parlamentares terão a missão de devolver credibilidade ao Legislativo, após escândalos que abalaram os últimos dois anos da política do país. Desde maio de 2005, passaram pelo Congresso a propina de servidor dos Correios, o mensalão, o mensalinho e a compra superfaturada de ambulâncias, que geraram a criação de CPIs. As punições ficaram mais por conta das urnas: dos 513 deputados da atual legislatura, 48,7% não conseguiram se reeleger.


Acaba a legislatura dos escândalos


Na quinta-feira, os deputados federais e senadores eleitos tomarão posse, dando início à nova legislatura do Congresso Nacional. Os 594 parlamentares terão a missão de devolver ao Legislativo brasileiro credibilidade, abalada por série de escândalos que transformaram os últimos dois anos nos mais vergonhosos da história política do país. Desde maio de 2005, se abateu sobre o Congresso onda de corrupção, que começou com pedido de propina de servidor dos Correios, se estendendo ao mensalão, ao mensalinho, até à compra superfaturada de ambulâncias.


Comissões parlamentares de inquérito (CPIs) foram criadas, gerando lista de deputados e senadores suspeitos. A CPI dos Sanguessugas investigou 87 deputados e três senadores, recomendando a cassação de 72 parlamentares. Porém, acabou se encerrando de forma decepcionante, sem nenhuma cassação. Estopim da grande crise política do governo Lula, a denúncia de que o PT estaria pagando parlamentares para votar a favor do Executivo gerou intensa reação da opinião pública, que passou a exigir punição firme aos envolvidos no esquema. A CPI do Mensalão acusou 19 deputados federais. A denúncia partiu do ex-deputado Roberto Jefferson, do PTB, levando à sua cassação e a de José Dirceu, do PT, apontado como o mentor do esquema. Para o tamanho da crise, o saldo de punições foi pequeno: três cassações, 12 absolvições e quatro renúncias.


Mensalinho foi como ficou conhecida denúncia de que Severino Cavalcanti, do PP, então presidente da Câmara dos Deputados, exigia propina de empresário para que ele pudesse manter seus restaurantes na Casa. Severino acabou renunciando para fugir do processo de cassação.


Dos 513 deputados da atual legislatura, 48,7% não conseguiram se reeleger. Os parlamentares envolvidos no esquema de venda superfaturada de ambulâncias foram os mais atingidos. Entre os que acabaram acusados pelo Conselho de Ética e que tentaram novo mandato, apenas seis conseguiram voltar. Outros 16 desistiram da disputa após o escândalo dos sanguessugas. O único dos três senadores acusados no esquema das ambulâncias que concorreu, Ney Suassuna, do PMDB, não se elegeu.


Severino deixou a presidência da Câmara dos Deputados prometendo voltar. Porém, acabou rejeitado pelas urnas em outubro. Os partidos envolvidos no mensalão também saíram prejudicados: PTB, PP e PL reduziram expressivamente suas bancadas. Dos 12 mensaleiros absolvidos pela Câmara, somente cinco conseguiram se reeleger


Fonte: Jornal Correio do Povo 

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