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Notícias
Entidade participa de evento sobre segurança pública em Campo Bom
O agravamento da crise da segurança pública foi tema do I Seminário do
Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) de Campo Bom, realizado na
Câmara de Vereadores local, na manhã desta sexta-feira (26). O encontro
reuniu parlamentares, empresários, agentes da segurança e representantes
do Ministério Público, do Judiciário, de organizações
não-governamentais e da comunidade. Representando a AMP/RS, o presidente Sérgio Harris participou da mesa de
abertura do evento, também prestigiado pela vice-presidente da
entidade, Martha Beltrame.
O agravamento da crise da segurança pública foi tema do I Seminário do Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) de Campo Bom, realizado na Câmara de Vereadores local, na manhã desta sexta-feira (26). O encontro teve como anfitriã a presidente do Consepro municipal, Celene Thöen, e reuniu parlamentares, empresários, agentes da segurança e representantes do Ministério Público, do Judiciário, de organizações não-governamentais e da comunidade.
Representando a AMP/RS, o presidente Sérgio Harris participou da mesa de abertura do evento, também prestigiado pela vice-presidente da entidade, Martha Beltrame, e pelos colegas Luciano Vaccaro, diretor do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim) do MP gaúcho, Ivanda Grapiglia Valiati e Letícia Pacheco de Sá, promotoras da Comarca de Campo Bom, e Luciano Winck Gallicchio, da Comarca de Novo Hamburgo.
UNIÃO PARA COMBATE AO CRIME
Primeira a se manifestar, a promotora Ivanda relatou o aumento dos casos de violência na cidade e as dificuldades do trabalho para condenar e prender criminosos. Bastante emocionada, foi aplaudida de pé pelos participantes ao incentivar a unidade de todos para o combate ao crime. “Não podemos sucumbir. A união da comunidade poderá iniciar um novo momento. Não vamos esperar que nos acuem”, afirmou.
Já o prefeito de Campo Bom, Faisal Karam, destacou índices alarmantes da criminalidade do Vale do Sinos e cobrou ações governamentais. “A região tem 85% dos crimes do Estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública, e das 19 cidades mais violentas, 15 estão entre a Região Metropolitana e do Vale do Sinos. Várias ações foram feitas, mas poucas deram resultado, pois de nada adianta investir em inteligência, se não tivermos efetivo policial”, opinou. O prefeito lembrou ainda que a administração está arcando com o projeto de cercamento eletrônico do presídio local, e cobrou mais ação do Estado, “pois o município tem feito muito dentro do limite orçamentário”.
AÇÕES INSTITUCIONAIS E ASSOCIATIVAS
Sérgio Harris abordou a gravidade do momento, no dia em que registrou-se o 25º latrocínio na Capital, e resgatou a desvalorização do servidor público, inclusive dos que atuam na segurança, por parte do governo estadual, que parcela os salários há meses, “como se os problemas financeiros do estado passassem pelos servidores públicos”. Segundo ele, a falta de investimentos na área da segurança e de transparência na política de incentivos fiscais são gravíssimas. “E são esses fóruns e debates que nos dão oportunidade de colocar alguns pontos fundamentais para a segurança do cidadão”, enfatizou. O presidente falou ainda das ações do MP e da Associação no combate à criminalidade. “Meus colegas da área criminal não têm medido esforços para punir criminosos, e a AMP/RS se empenha nesse assunto, tendo, inclusive, promovido o Fórum + Segurança, em maio”.
Adilson Frá, presidente da Federação dos Conselhos Pró-Segurança Pública do Rio Grande do Sul (Feconsepro-RS), encerrou as manifestações da abertura, destacando a importância do apoio do MP aos Consepros. “O MP é o maior colaborador dos Consepros. A crise está em curso, e temos é de pensar em construir presídios”, concluiu. O encontro contou ainda com participação do deputado estadual Marcel Van Hattem (PP), e palestra sobre o sistema carcerário, a cargo do juiz Carlos Fernando Noschang e da presidente do Movimento #PAZ, Andréa Schneider, que defenderam execuções penais focadas no cárcere fechado e sem benefícios aos presos e incentivaram a sociedade a cobrar dos governos soluções efetivas para a crise da segurança.
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