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Fim do semiaberto e punições mais severas foram tema do primeiro painel da tarde

O painel Pelo fim do Semiaberto, segundo do dia, abriu os debates da tarde do Fórum +Segurança, promovido em conjunto pela AMP/RS e ONG Brasil Sem Grades, nesta segunda-feira (16). Mediado pela advogada Andrea Schneider, presidente do Movimento #PAZ, de Novo Hamburgo, o painel contou ainda com a participação dos deputados estadual Jorge Pozzobom (PSDB) e federal Giovani Cherini (PDT), do delegado de polícia Artur Raldi e dos depoimentos de Dulce Schmidt e Alexandre Almeida, vítimas da violência.
16/05/2016 Atualizada em 21/07/2023 11:02:47
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O painel Pelo fim do Semiaberto, segundo do dia, abriu os debates da tarde do Fórum +Segurança, promovido em conjunto pela AMP/RS e ONG Brasil Sem Grades, nesta segunda-feira (16). Mediado pela advogada Andrea Schneider, presidente do Movimento #PAZ, de Novo Hamburgo, o painel contou ainda com a participação dos deputados estadual Jorge Pozzobom (PSDB) e federal Giovani Cherini (PDT), do delegado de polícia Artur Raldi e dos depoimentos de Dulce Schmidt e Alexandre Almeida, vítimas da violência.



Ao abrir o painel, Andrea, que teve o pai assassinado em um assalto, contou a motivação da criação do Movimento #PAZ, em 2014, e os resultados que vêm obtendo desde então, como redução em 10% nos homicídios naquela cidade, em um ano, através de ações como instalação de câmeras em volta do presídio da cidade e criação do Portal da Vigilância Cidadã. Hoje com 45 entidades integradas, o Movimento busca soluções para combater a violência através do agregamento. “Se a sociedade não fizer parte do problema, a solução não virá”, afirmou a advogada. Com depoimentos sobre a violência sofrida, Dulce, que teve  o filho
assassinado em um assalto à casa da família, e Alexandre, que viu o
filho de 16 anos ser alvejado enquanto fazia um lanche em um posto de
gasolina, durante uma disputa entre traficantes, emocionaram a plateia e
pediram revisão do semiaberto e união da sociedade para cobrar medidas
de punição mais severas.



ESTRUTURA POLICIAL PRECÁRIA

raldi1.jpgPrimeiro painelista da tarde, o delegado Raldi detalhou a precariedade da estrutura dos que têm a incumbência de fiscalizar os presos do semiaberto e disse que, na maioria das vezes, o sistema acaba servindo de álibi para que o detento cometa novos crimes. “O regime dificulta e causa retrabalho à polícia. Sem repressão e punição não se alcança os objetivos na segurança. Se o regime fechado não tem o caráter punitivo que deveria sobre o criminoso, imaginem o semi aberto ”, pontuou. Segundo ele, cerca de 20% dos presos no Estado estão em semiaberto, cerca de um quarto da população carcerária gaúcha, e somente em 2015, 766 presos fugaram do semiaberto, de acordo com dados da Susepe, sendo, dos 1115 novos presos, 316 oriundos desse regime. “O semiaberto é porta para a rua e, hoje, que vive nesse regime são os trabalhadores, que vivem atrás das grades”, comentou.




PROJETO DE LEI PROPÕE FOM DO SEMIABERTO


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Na sequência, o deputado federal Giovani Cherini (PDT), coordenador da bancada federal gaúcha, falou do PL 3174/2015, protocolado em dezembro do ano passado e que tramita no Congresso, pedindo o fim do semiaberto. Elaborado a partir do trabalho de entidades como a Brasil Sem Grades e o Movimento #PAZ, o projeto conta com assinatura de 24 dos 31 parlamentares do Estado e, segundo Cherini, precisa de apoio e mobilização popular.“A sociedade vice com medo de tudo, não sai mais à noite, e o bandido está por aí, vivendo como celebridade”, afirmou. Representando a Assembleia Legislativa, o deputado Pozzobom falou de questões pontuais da Frente Parlamentar da Segurança Pública e pediu apoio para consolidação do Pacto Gaúcho pela Segurança Pública. “A Assembleia está fazendo a sua parte, precisamos trabalhar unidos”, encerrou.



PRESENÇAS

Participaram das atividades, além do presidente da AMP/RS, Sérgio
Harris; e dos painelistas Fabiano Dallazem e Victor Hugo Azevedo, os
vice-presidentes Martha Beltrame, Andréa de Almeida Machado, João
Ricardo Tavares e Nilson Ubirajara da Rosa Pacheco; bem como o
coordenador do CAO Criminal, Luciano Vaccaro; e os colegas Cezar Antônio
Rigoni, Antônio Carlos Paiva Hornung, Antônio Dionísio Lopes, Maria
Cristina Cardoso Moreira Oliveira, Cinara Vianna Dutra Braga, Débora
Balzan, Amilcar Fagundes Freitas Macedo, Júlio César de Melo, Mário
Cavalheiro Lisbôa, Sérgio Luiz Nasi, Ângela Dal Pós, Paulo Natalício
Weschenfelder, Silvio Miranda Munhoz, Jeane Schilling de Assumpção,
Cesar Luis Faccioli, Marcelo Ribeiro e Tiago Moreira da Silva.



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