Loreno Zambonin comemora sucesso de seu <br>livro de poesias e prepara novo projeto literário
O escritor e procurador de Justiça aposentado Loreno Luiz Zambonin está contente com a excelente repercussão de seu último livro, Canto Solidário, lançado no final de 2005. O volume, uma coletânea de poesias, foi o mais vendido da última Feira do Livro de Canoas, cidade onde reside.
Canto Solidário é uma edição conjunta entre Zambonin e um jornalista, Canabarro Tróis Filho. “O título da coletânea deriva justamente da solidariedade entre os parceiros poetas em dividir um livro” comenta o procurador. São quase 50 poesias em 70 páginas, em que Zambonin se apresenta romântico, reminiscente e auto-biográfico, enquanto Canabarro assina escritos sociais.
Loreno Luiz Zambonin escreve desde os 20 anos. O encanto pela literatura, especialmente pela poesia, aconteceu quando ele comprou o seu primeiro livro de poesias, em 1957. “Um Casemiro de Abreu, da coletânea Nossos Clássicos”, lembra. De lá para cá, escreveu o Guia de Viamão, em 1968, ganhou, em 1975, o Prêmio Gerdau de História, pelo livro Histórias de Sananduva, município onde nasceu, participou da antologia dos Poetas do Ministério Público e da primeira Antologia Poética dos municípios originários de Santo Antônio da Patrulha, além de publicar em diversos jornais pelo Estado.
Sempre ativo junto às atividades da Amprgs, o procurador decidiu brindar aos associados interessados com uma possibilidade de aquisição de seu livro sem custo. Quem desejar ter o Canto Solidário em mãos deve entrar em contato por meio do telefone (51)3472-4140.
Como próximo projeto, Zambonin pretende editar um ensaio sobre a temática dos sinos na literatura brasileira e estrangeira. Tema este, inclusive, muito presente em sua própria obra, confira:
Sino Peregrino
Loreno Luiz Zambonin, em Canto Solidário
Como um sino
peregrino
solenemente na distância soa
– o coração como um sino
em surda agonia, bate
palpita, se agita
na melancólica tarde triste
que triste finda.
Enquanto que no alto do pequeno
campanário do vilarejo distante
rodopiando, em bandos,
inquietas andorinhas,
alheias à tristeza, pousam,
e, felizes, conversam com os sinos
pequeninos,
peregrinos.