A procuradora de Justiça Silvia Cappelli, e as promotoras Annelise Steigleder e Ana Marchesan representaram o Ministério Público do Rio Grande do Sul no o VI Congresso da Rede Latino Americana de Ministério Público Ambiental.O evento aberto na quarta-feira (3) e encerrado hoje, na Argentina, foi promovido pela Rede Latino Americana de Ministério Público Ambiental, juntamente com a Fiscalía General de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, por meio da Unidad Fiscal con Competencia Especial Única.



O encontro, realizado na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, abordou temas como patrimônio cultural, proteção do mar, monitoramento por satélite, derrubada de florestas, incêndios florestais e política urbana. Com grande repercussão nos veículos de comunicação daquele país, o congresso teve como objetivo estabelecer estratégias e ações para o combate às mais variadas infrações ambientais e assegurar o direito ao meio ambiente a partir de experiências bem-sucedidas desenvolvidas pelos integrantes da Rede.



PALESTRA

A promotora de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul Ana Marchesan foi uma
das painelistas, abordando a atuação do Ministério Público brasileiro na
defesa dos conjuntos históricos. Nesta sexta-feira, último dia do
encontro, Silvia Cappelli, coordenadora executiva da Rede
Latino Americana do Ministério Público Ambiental e diretora da Revista do Ministério Público do RS, presidiu o debate
entre procuradores-gerais de Justiça.



A conferência de abertura foi ministrada por Ricardo Lorenzetti, presidente da Suprema Corte de la Nación, da Argentina, equivalente ao STF. Ele falou sobre o tema “Catástrofes Ambientais e Tragédias Sociais”. Ao longo da programação, diversas palestras despertaram o interesse do público.



PRESENÇAS

O congresso contou com uma plateia qualificada, formada, por membros da
classe do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador,
Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e
Venezuela, bem como o presidente do Tribunal Superior de Justicia la
Ciudad Autónoma de Buenos Aires, equivalente ao Tribunal de Justiça do
Distrito Federal. Os procuradores-gerais de Justiça dos Estados do Acre,
Amazonas, Amapá, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e
Espírito Santo também compareceram ao congresso.