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"Não entender de cérebro é não entender de ser humano e, portanto, não entender de Direito"
“Precisamos cultivar o espírito científico, estarmos abertos à dúvida e
dispostos a aprender”. A afirmação é do professor, escritor e
neurocientista Pedro Calabrez, que abriu, na manhã desta quinta-feira
(2), o ciclo de palestras do XIV Congresso Estadual do MP, em Gramado.Em
cerca de duas horas de explanação, com a mediação do vice-presidente
da AMP, João Ricardo Santos Tavares, Calabrez abordou temas que
perpassaram a filosofia de Platão (sua vida seria diferente se você
pudesse ficar invisível?), a perda de consciência em situações extremas e
o controle emocional.
“Precisamos cultivar o espírito científico, estarmos abertos à dúvida e dispostos a aprender”. A afirmação é do professor, escritor e neurocientista Pedro Calabrez, que abriu, na manhã desta quinta-feira (2), o ciclo de palestras do XIV Congresso Estadual do MP, em Gramado.Em cerca de duas horas de explanação, com a mediação do vice-presidente da AMP, João Ricardo Santos Tavares, Calabrez abordou temas que perpassaram a filosofia de Platão (sua vida seria diferente se você pudesse ficar invisível?), a perda de consciência em situações extremas e o controle emocional.
Calabrez falou também sobre o amadurecimento cerebral e o autocontrole e explicou que, o melhor caminho é duvidar sempre das próprias convicções e estar aberto ao novo. Segundo o neurocientista, muitos pensam que entendem de comportamento humano, mas na verdade, poucos estudam e compreendem o funcionamento do cérebro. “Numa profissão que exige muito conhecimento, como são aquelas relacionadas ao Direito, de maneira geral, é preciso ter também o conhecimento sobre as pessoas, porque na verdade quando você está num tribunal, você tem um promotor, mas tem também um juiz, advogados, testemunhas, o próprio réu. São todos seres humanos, todos movidos por uma máquina chamada cérebro. E não entender de cérebro é não entender de ser humano e, portanto, não entender de Direito. E essa é a questão que precisamos ter em mente. E isso, é inclusive motivador porque nunca estaremos prontos, já que novos conhecimentos surgem a todo momento", observou.
Para João Ricardo Santos Tavares, o palestrante foi assertivo ao propor e incentivar um maior diálogo entre os mundos jurídico e científico, pois, “o MP do Futuro, já que esse é o tema do nosso congresso, precisa se apropriar, cada vez mais, desse conhecimento sobre o ser humano”, concluiu o vice- presidente da AMP.
Calabrez falou também sobre o amadurecimento cerebral e o autocontrole e explicou que, o melhor caminho é duvidar sempre das próprias convicções e estar aberto ao novo. Segundo o neurocientista, muitos pensam que entendem de comportamento humano, mas na verdade, poucos estudam e compreendem o funcionamento do cérebro. “Numa profissão que exige muito conhecimento, como são aquelas relacionadas ao Direito, de maneira geral, é preciso ter também o conhecimento sobre as pessoas, porque na verdade quando você está num tribunal, você tem um promotor, mas tem também um juiz, advogados, testemunhas, o próprio réu. São todos seres humanos, todos movidos por uma máquina chamada cérebro. E não entender de cérebro é não entender de ser humano e, portanto, não entender de Direito. E essa é a questão que precisamos ter em mente. E isso, é inclusive motivador porque nunca estaremos prontos, já que novos conhecimentos surgem a todo momento", observou.
Para João Ricardo Santos Tavares, o palestrante foi assertivo ao propor e incentivar um maior diálogo entre os mundos jurídico e científico, pois, “o MP do Futuro, já que esse é o tema do nosso congresso, precisa se apropriar, cada vez mais, desse conhecimento sobre o ser humano”, concluiu o vice- presidente da AMP.
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