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Nova rotina após a aposentadoria

A exaustiva rotina de sessões de júri, cerca de 450 na bagagem, não tirou a vontade do promotor de Justiça Edgar Oliveira Garcia de continuar servindo a sociedade. Aposentado desde o final de março, após mais de 21 anos de carreira no Ministério Público, ele acabou pedindo reingresso nos quadros da OAB e agora mantém escritório próprio em Passo Fundo.
13/09/2011 Atualizada em 21/07/2023 10:59:25
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A exaustiva rotina de sessões de júri, cerca de 450 na bagagem, não tirou a vontade do promotor de Justiça Edgar Oliveira Garcia de continuar servindo a sociedade. Aposentado desde o final de março, após mais de 21 anos de carreira no Ministério Público, ele acabou pedindo reingresso nos quadros da OAB e agora mantém escritório próprio em Passo Fundo.



O novo rumo dado à atividade profissional, atendendo, com outros dois advogados, a clientes com demandas nas áreas empresarial, financeira, tributária e previdenciária tem-lhe permitido uma comparação inevitável. “O ritmo de trabalho mudou bastante, pois, no MP, cada promotor recebia, por semana, cerca de 300 processos, somente na área cível. Agora, no escritório, podemos personalizar o atendimento, pois temos um número bem inferior”, observa.



Ao longo da carreira na Instituição, atuou nas comarcas de Soledade, Ronda Alta, Uruguaiana e Carazinho, até chegar a Passo Fundo, em 1993. Ali, tratou de questões nas áreas criminal e cível, dedicando-se também à saúde. “Essa é uma área extrajudicial no MP bastante intensa, principalmente em Passo Fundo, que é um centro de referência médica na região norte do Estado.”



SOBRECARGA É DESAFIO

Embora continue envolvido com a área jurídica, Garcia experimenta agora uma fase mais tranqüila. “A sobrecarga de trabalho de promotores e juízes é enorme. Nos últimos sete anos, aproximadamente, o número de processos multiplicou-se muito. Além disso, temos hoje em Passo Fundo 27 servidores e alguns estagiários para atender aos 15 promotores da comarca. O número é o mesmo de quando comecei a atuar aqui”, lembra.



Dos mais de 20 anos de carreira, Garcia guarda na lembrança passagens curiosas e marcantes. Uma delas refere-se a um júri que durou quase 24 horas. “O réu foi meu colega de aula, e era defendido pelo Dr. Paulo Olímpio Gomes de Souza, procurador-geral de Justiça à época que ingressei na Instituição”, recorda.



DEFENDA-SE DOS BANCOS

Com eclética carreira literária, entre livros de poesia, espiritismo e jurídicos, Edgar Garcia é autor de uma obra que teve grande repercussão nacional. O livro Defenda-se dos Bancos (1996, Leme Editora de Direito, 121 páginas) esclarece aos consumidores sobre seus direitos e alerta a respeito dos abusos praticados no mercado de relações de consumo com as instituições bancárias.



Hoje afastado do Ministério Público, Garcia acredita que a Instituição precisa dar maior atenção à instalação de Promotorias de Direitos Humanos, concentrando nas mesmas a questão dos idosos e pessoas com necessidades especiais, além de atuar mais intensamente na área da saúde nas cidades-pólo a exemplo do que acontece na promotoria da infância e juventude que é regionalizada. “Essa é uma lacuna que tem de ser preenchida”.
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