Obrigado, mãe!
Um afago, um sorriso, um conforto, ou um castigo. Em cada gesto de mãe sempre há, no fundo, o amor pelo seu eterno pequenino. Nessa relação tão intensa entre mães e filhos, onde sempre há espaço para pais e esposos, uma data é mera formalidade a consagrar a plenitude de dois sentimentos únicos: ser filho, ou filha, e ser mãe.
Neste domingo de Dia das Mães, em que todas as palavras do mundo seriam poucas para resumir tamanho amor, a AMP/RS quer parabenizar a cada uma das associadas, filhas, mães e as que ainda o serão.
Convidamos a todos que queiram compartilhar esta data e confraternizar no almoço que será servido na sede campestre da Associação, no bairro Cavalhada, em Porto Alegre, em homenagem a essas mulheres tão especiais. E nas palavras de Carlos de Drumond de Andrade, espelhamos nosso sentimento em relação a todas as mães, que são eternas.
"Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho."
Carlos Drummond de Andrade