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Notícias
Palestra aborda inteligência artificial a serviço do sistema de justiça
O economista Tiago Ribeiro Alves de Melo, especialista em negócios e tecnologia, foi um dos palestrantes convidados do XIV Congresso Estadual do MP. Responsável pelo Laboratório de Ciência de Dados da Unidade da Justiça da Softplan, Melo conduziu a elaboração de estudos e análises desenvolvendo soluções baseadas em analytics, aprendizado de máquina, computação cognitiva e inteligência artificial.
O economista Tiago Ribeiro Alves de Melo, especialista em negócios e tecnologia, foi um dos palestrantes convidados do XIV Congresso Estadual do MP. Responsável pelo Laboratório de Ciência de Dados da Unidade da Justiça da Softplan, Melo conduziu a elaboração de estudos e análises desenvolvendo soluções baseadas em analytics, aprendizado de máquina, computação cognitiva e inteligência artificial.
Ele falou sobre este tema no segundo painel do evento, ocorrido na tarde do dia 2 de agosto. “Quantas manifestações repetitivas um promotor precisa dar em despachos de magistrados?”, questionou o palestrante para em seguida afirmar que, utilizando inteligência artificial, em particular a disciplina em processamento natural aliada à modelagem matemática, é possível entender a lógica de despachos similares relacionando os expedientes entre si, palavra por palavra, para criar um algoritmo que irá propor uma manifestação ao membro do Ministério Público.”Caberá então ao membro do Ministério Público aprovar ou não em apenas um clique”, disse Melo. Segundo ele, em um futuro bem próximo os promotores e procuradores poderão fazer nos processos o mesmo que fazemos ao analisarmos filmes ou seriados, ou seja, curtir ou não curtir.
O economista destacou, no entanto, que existem algumas barreiras que precisam ser vencidas para a implantação de sistemas como o referido. “Estamos falando de instituições conservadoras por natureza e existe um temor de que este tipo de tecnologia irá substituir a decisão de um magistrado ou membro do MP. Acredito que é uma preocupação justa, que precisa ser considerada, mas que não pode impedir que se experiencie, teste aquilo que a tecnologia está oferecendo aos operadores da Direito para agilizar processos e rotinas”.
Melo também referiu as dificuldades enfrentadas para implantação desta tecnologia devido à linguagem, à natureza do vocabulário jurídico, que torna complexo transformar o texto de um parecer ou sentença em dado estruturado. “São algumas das dificuldades que enfrentamos durante as experiências que tivemos em tribunais e unidades do MP, mas acredito que são todas perfeitamente superáveis a curto prazo ”, concluiu o especialista.
Ele falou sobre este tema no segundo painel do evento, ocorrido na tarde do dia 2 de agosto. “Quantas manifestações repetitivas um promotor precisa dar em despachos de magistrados?”, questionou o palestrante para em seguida afirmar que, utilizando inteligência artificial, em particular a disciplina em processamento natural aliada à modelagem matemática, é possível entender a lógica de despachos similares relacionando os expedientes entre si, palavra por palavra, para criar um algoritmo que irá propor uma manifestação ao membro do Ministério Público.”Caberá então ao membro do Ministério Público aprovar ou não em apenas um clique”, disse Melo. Segundo ele, em um futuro bem próximo os promotores e procuradores poderão fazer nos processos o mesmo que fazemos ao analisarmos filmes ou seriados, ou seja, curtir ou não curtir.
O economista destacou, no entanto, que existem algumas barreiras que precisam ser vencidas para a implantação de sistemas como o referido. “Estamos falando de instituições conservadoras por natureza e existe um temor de que este tipo de tecnologia irá substituir a decisão de um magistrado ou membro do MP. Acredito que é uma preocupação justa, que precisa ser considerada, mas que não pode impedir que se experiencie, teste aquilo que a tecnologia está oferecendo aos operadores da Direito para agilizar processos e rotinas”.
Melo também referiu as dificuldades enfrentadas para implantação desta tecnologia devido à linguagem, à natureza do vocabulário jurídico, que torna complexo transformar o texto de um parecer ou sentença em dado estruturado. “São algumas das dificuldades que enfrentamos durante as experiências que tivemos em tribunais e unidades do MP, mas acredito que são todas perfeitamente superáveis a curto prazo ”, concluiu o especialista.
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