Palestrantes defendem posições divergentes sobre o desarmamento
O público lotou o Salão Nobre da Federasul, nesta quarta-feira (10/8), para ouvir o juiz titular da 3ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Leoberto Brancher, e o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, sobre o tema “Desarmamento, a quem interessa?”.
Para Brancher, a arma é uma ferramenta para o crime capaz de amplificar a ação do homem em direção à morte. Ele lembrou a estatística segundo a qual 100 pessoas morrem por dia no Brasil – 40% na faixa etária entre 15 e 24 anos. “As pessoas têm necessidade de segurança, só que a arma não é a melhor estratégia para consegui-la. Precisamos partir de uma cultura da guerra para uma cultura de paz”, resumiu o magistrado.
Bene defendeu o argumento de que estará em julgamento no plebiscito não o desarmamento, porém se as armas de fogo e as munições devem ser proibidas no Brasil. “O Estado, em um arroubo totalitário, vai decidir pelo cidadão, pelo lojista e pelo empresário. O Estado demonstra ineficiência na execução de políticas públicas e incapacidade no combate ao crime”, afirmou Bene.
Entre as dezenas de convidados que assistiram às explanações, estavam o presidente da Amprgs, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, a vice-presidente social, Berenice de Oliveira Cavalheiro, o assessor da presidência, Luciano de Faria Brasil, e o subsecretário da Secretaria Estadual da Justiça e Segurança, Fábio Medina Osório.