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Porto Alegre: Escolas da Zona Norte assistem palestras de alerta contra o crack

Alunos do Ensino Fundamental de 10 escolas das redes estadual e municipal da Capital assistiram, na manhã desta terça-feira (14), a mais uma etapa de palestras promovidas pela Associação do Ministério Público (AMP/RS) inseridas na campanha Crack – Ignorar é o seu vício?, que completa dois meses. Desta vez o encontro aconteceu no Centro Humanístico Vida, na zona norte de Porto Alegre, para centenas de crianças e adolescentes.
14/07/2009 Atualizada em 21/07/2023 10:59:23
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Alunos do Ensino Fundamental de 10 escolas das redes estadual e municipal da Capital assistiram, na manhã desta terça-feira (14), a mais uma etapa de palestras promovidas pela Associação do Ministério Público (AMP/RS) inseridas na campanha Crack – Ignorar é o seu vício?, que completa dois meses. Desta vez o encontro aconteceu no Vida Centro Humanístico, na zona norte de Porto Alegre, para centenas de crianças e adolescentes.



O evento, organizado pela Escola Estadual de Ensino Fundamental Poncho Verde, começou pouco depois das 9h e se estendeu até o início da tarde. Foi um momento de integração entre jovens, pais e professores, encarando de frente um problema que não discrimina ninguém.



Ainda no início das atividades, o presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, fez uma manifestação forte e contundente. Explicando que o Ministério Público age para proteger as famílias e as escolas e evitar que as crianças se envolvam com as drogas, o promotor ressaltou que o crack é um mal que, depois de adquirido, exige internação psiquiátrica para ser tratado. “É preciso falar sobre droga pras crianças porque não vivemos em bolhas. A droga vai se apresentar de alguma forma. E não será um estranho que vai oferecer. Será alguém da família ou que se diz amigo, mas não é. Quando isso acontecer, temos de estar preparados. Temos de discutir o assunto dentro de casa e dentro da sala de aula”, salientou Dornelles.



O presidente da AMP/RS revelou que a entidade está produzindo um DVD de capacitação para professores, que deverá ser encaminhado à Secretaria Estadual de Educação em cerca de 30 dias. O objetivo é aparelhar os educadores, para que trabalhem o assunto de forma mais correta em sala de aula. “O crack é um problema de polícia, de saúde e de educação. Temos de reforças com as crianças os valores da sociedade. A droga substitui valores. E só se sai da droga recuperando valores. Por isso essas questões têm de ser trabalhadas intensamente na escola e em casa”.





Alerta aos pais

Dornelles ainda fez uma advertência aos pais, lembrando que nada adianta fazer um discurso contra o consumo de drogas se, de alguma forma, se mostrar aos filhos como usuário. “Dar um recado contra o consumo de droga tendo na mão um cigarro ou um copo de bebida com álcool não contribui em nada. Então fiquem alerta para não passar uma mensagem diferente da que pretendem”, concluiu.



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Representantes da Brigada Militar, do Conselho Tutelar e do Grupo Hospitalar Conceição também deram seus recados aos jovens sobre a importância de se engajar nessa luta contra o crack. Um sinal do amadurecimento dos estudantes em relação ao tema foi a apresentação de um esquete, um rap e um vídeo elaborados por três turmas da Escola Poncho Verde, todos fazendo uma abordagem muito próxima da realidade do crack. “Foi muito importante receber essas palestras e apresentar os trabalhos, pois esse é um assunto que tem de ser abordado”, observou, ao final, a estudante Paola Azevedo da Silva, 12 anos, aluna da Poncho Verde.



O encerramento ficou por conta do coordenador da Central Única das Favelas para a Região Sul (Cufa), Manoel Soares. Com facilidade para se comunicar com grupos jovens e dono de uma ampla vivência no trato com as mazelas sociais, ele apresentou os números que representam o universo do crack no estado e mostrou o drama de quem se deixa iludir por essa droga.



Para a diretora da Escola Poncho Verde, Maria do Carmo Alves da Rosa, a proposta de levar uma discussão aberta e com substância aos jovens foi bem-sucedida. “Buscamos aprofundar o assunto com pesquisas em jornais e na internet. Os alunos começaram a perguntar sobre o crack, já que os problemas em torno dessa droga vinham sendo amplamente apresentados pela mídia. Fomos em busca de mais informações para poder subsidiar os alunos e surgiram muitos parceiros, na Promotoria e em outros órgãos e entidades que também estão trabalhando o assunto” completou Maria do Carmo.


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