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Prédio da Secretaria da Justiça de São Paulo é atacado

O terceiro dia da nova onda de atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital) teve o menor número de ataques (20, contra 63 na terça e 115 na segunda) e manteve a tendência de maior intensidade no interior (que teve 15 registros). O número de presos subiu para 33, e o de suspeitos mortos em confrontos permaneceu em 7.
10/08/2006 Atualizada em 21/07/2023 10:57:42
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O terceiro dia da nova onda de atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital) teve o menor número de ataques (20, contra 63 na terça e 115 na segunda) e manteve a tendência de maior intensidade no interior (que teve 15 registros). O número de presos subiu para 33, e o de suspeitos mortos em confrontos permaneceu em sete.


Prédios ou funcionários públicos foram os alvos de boa parte das ações, que se restringiram à noite ou madrugada. Essa preferência começou a ficar evidente já no início da madrugada de quarta-feira, quando a polícia foi avisada sobre um incêndio na garagem de um prédio da Secretaria de Estado da Justiça, localizada no Glicério, região central de São Paulo.


A garagem abriga os carros da secretaria, entre os quais o usado pela secretária Eunice Prudente. Criminosos jogaram gasolina e atearam fogo. Um carro foi parcialmente incendiado. Ninguém se feriu. Outros ataques foram registrados pelo interior. Em Itapecerica da Serra (Grande SP), uma bomba caseira destruiu a porta de vidro e o portão de ferro do prédio da prefeitura. Dois carros da Guarda Municipal de Campos do Jordão (167 km de São Paulo) foram atingidos por um coquetel molotov.


Também houve ataques a um distrito policial (Itu), a uma base da PM (Piquerobi) e uma tentativa de ataque a uma base da Guarda (Sumaré). Casas de policiais ou agentes foram atacadas em Itu, Piquerobi e Itapecerica. Não houve registro de feridos em nenhum caso.


No momento do atentado, havia 20 carros no estacionamento da Secretaria da Justiça e apenas um vigia. O gabinete da secretária está localizado no Pátio do Colégio, na Sé. A gasolina foi jogada dentro da garagem por uma mangueira ligada a um galão de cinco litros. Para despejar o combustível, os criminosos quebraram uma grade de proteção e o vidro de uma janela. Em seguida, fugiram – a polícia não sabe quantos participaram da ação.


Um vizinho informou o vigia de um princípio de incêndio na garagem. As chamas queimaram o capô, o pára-choque e o motor de uma Parati, estacionada em uma vaga identificada como a do "diretor-geral". Segundo funcionários da secretaria, no entanto, o carro, com mais de 10 anos de uso, não é usado pela diretoria da pasta.


Segundo a secretária, Eunice Prudente, os prédios da secretaria não receberão reforço extra de segurança porque o policiamento já foi incrementado depois das primeiras ondas de atentados, em maio. No Pátio do Colégio, onde Eunice trabalha, quatro vigias fazem a segurança. Ela diz, também, haver apoio constante da PM.
Foi o quarto ataque a um prédio da Secretaria da Justiça.


O primeiro foi em uma unidade do Centro de Integração da Cidadania no Itaim Paulista (zona leste), em maio. Na segunda onda, outro centro foi alvejado por criminosos no bairro da Jova Rural (zona norte). Na última segunda-feira, em Campinas, a sala do serviço Acessa São Paulo, no Centro de Integração da Cidadania, foi incendiado por oito homens armados e que usaram coquetéis molotov.


Foto: Folha de São Paulo

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