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Notícias
Procuradora de Justiça aposentada chega à final do prêmio Minuano de Literatura no RS
Marta Leiria Leal Pacheco é cronista desde 2012 e integra coletânea que
ganhou o prêmio Ages na categoria Crônica, “A persistência do amor”, em
2017
Finalista do Prêmio Minuano de Literatura RS (categoria crônica) pelo seu primeiro livro solo, "A inveja nossa de cada dia e outras reflexões crônicas”, publicado pela Editora Metamorfose/2019, Marta Leiria Leal Pacheco, se revela uma pensadora contemporânea, madura e sensível. Manifesta sua voz e demonstra, por meio da escrita, a necessidade do respeito às dignidades humanas. Em tempos tão áridos como o que estamos vivendo suas crônicas instigam o leitor a refletir sobre questões como classe, papéis sociais e liberdades.
De forma generosa e firme conduz o leitor para uma visão de mundo permeada pela palavra correta e a honestidade intelectual. A escritora já conhece o sabor do reconhecimento, pois integra coletânea que já ganhou, também na categoria crônica, o Prêmio AGES, “A persistência do amor”, livro do ano de 2017.
Os livros vencedores do Prêmio Minuano deste ano serão conhecidos em 6 de novembro. Já os do Prêmio Ages, em 28 de novembro.
Sobre Marta Leiria:
Marta Leiria é procuradora de Justiça aposentada e cronista, nascida em Porto Alegre. Em 2012, iniciou-se na arte da crônica, participando de oficinas de escrita criativa e publicando artigos em jornais da Capital. Integra coletâneas organizadas pelo professor Rubem Penz: Santa Sede, crônicas de botequim Safra 2015, e A persistência do amor. Participou com duas crônicas de viagem da coletânea Cidades Indizíveis (Editora Metamorfose, 2019). Concluiu o Curso Livre de Formação de Escritores da Metamorfose em 2019.
Abaixo confira uma breve entrevista com a autora:
AMP/RS - Como a Sra. definiria o livro "A inveja nossa de cada dia e outras reflexões”?
Marta Leiria – O livro pode ser definido como um apanhado sobre os temas que mais me são caros. Fruto do que aprendo em conversas, livros, palestras. É uma seleção das pautas que me interessam e retratam minha visão particular de mundo. Estou permanentemente em busca da compreensão da natureza humana. A sinopse do meu livro traduz bem essa ideia: “As crônicas de A inveja nossa de cada dia”, de Marta Leiria, provocam o leitor a refletir sobre a vida e suas inúmeras facetas: o imponderável, os sentimentos dos quais nos envergonhamos, o fascínio sobre seres improváveis que habitam nosso imaginário. Tragédias, delícias, desgraças, alegrias. Visões de mundo em conflito. Mentiras contemporâneas. Tudo vertido para o papel com a máxima franqueza e coragem de que a autora é capaz”.
AMP/RS - Qual foi sua inspiração para escrever esta obra?
Marta Leiria – São muitas as inspirações, desde os acontecimentos mais prosaicos do cotidiano até questões referentes à dignidade da pessoa humana e que me deixam desorientada, perplexa, indignada, precisando passar a limpo minhas percepções.
AMP/RS - E qual foi seu maior desafio durante o processo de construção da narrativa?
Marta Leiria – O maior desafio foi dizer a verdade nua e crua evitando incorrer no que meu editor, Marcelo Spalding, da Metamorfose, chamou de “potencialmente ofensivo”.
AMP/RS - A sua formação como procuradora de Justiça colaborou para o desenvolvimento do processo criativo que resultou no livro em questão?
Marta Leiria – Foi fundamental. Ingressei bem jovem, aos 24 anos, no Ministério Público. Minha visão de mundo foi moldada em grande parte de acordo com os valores e princípios que regem nosso trabalho como integrantes dessa grande instituição.
AMP/RS - Como a sra. definiria a descoberta da escrita em sua vida?
Marta Leiria – Migrar da escrita exclusivamente técnica para a escrita criativa foi um grande desafio. Aliás, sou movida a desafios. Comecei a escrever crônicas para a Intranet do MP e para a sessão de artigos de Zero Hora no ano de 2012, quando eu estava na coordenação do CAO do Meio Ambiente. Não raro me perguntava se fazia sentido abordar assuntos sobre “a vida como ela é...”, saindo do padrão do “dever ser”, ínsito ao mundo jurídico. Mas nosso público interno foi muito receptivo a essa abordagem, meus inesquecíveis primeiros leitores, a quem fiz questão de agradecer no meu livro.
A experiência com a escrita criativa foi fundamental para minha decisão, em 2019, de me aposentar e me dedicar exclusivamente à literatura. Sempre amei a língua portuguesa e a literatura. Então, partir da escrita técnica para a escrita criativa foi um processo natural, paulatino e prazeroso. A crônica tem muita familiaridade com o parecer do Ministério Público, ambos expressam uma opinião, uma particular visão sobre determinados fatos, ainda que sobre assuntos e para fins diversos.
AMP/RS - Quais são seus próximos projetos literários?
Marta Leiria – Escrever e ler mais e melhor, além de aperfeiçoar a prosa ficcional. Para isso, tenho participado de oficinas e concursos literários.
De forma generosa e firme conduz o leitor para uma visão de mundo permeada pela palavra correta e a honestidade intelectual. A escritora já conhece o sabor do reconhecimento, pois integra coletânea que já ganhou, também na categoria crônica, o Prêmio AGES, “A persistência do amor”, livro do ano de 2017.
Os livros vencedores do Prêmio Minuano deste ano serão conhecidos em 6 de novembro. Já os do Prêmio Ages, em 28 de novembro.
Sobre Marta Leiria:
Marta Leiria é procuradora de Justiça aposentada e cronista, nascida em Porto Alegre. Em 2012, iniciou-se na arte da crônica, participando de oficinas de escrita criativa e publicando artigos em jornais da Capital. Integra coletâneas organizadas pelo professor Rubem Penz: Santa Sede, crônicas de botequim Safra 2015, e A persistência do amor. Participou com duas crônicas de viagem da coletânea Cidades Indizíveis (Editora Metamorfose, 2019). Concluiu o Curso Livre de Formação de Escritores da Metamorfose em 2019.
Abaixo confira uma breve entrevista com a autora:
AMP/RS - Como a Sra. definiria o livro "A inveja nossa de cada dia e outras reflexões”?
Marta Leiria – O livro pode ser definido como um apanhado sobre os temas que mais me são caros. Fruto do que aprendo em conversas, livros, palestras. É uma seleção das pautas que me interessam e retratam minha visão particular de mundo. Estou permanentemente em busca da compreensão da natureza humana. A sinopse do meu livro traduz bem essa ideia: “As crônicas de A inveja nossa de cada dia”, de Marta Leiria, provocam o leitor a refletir sobre a vida e suas inúmeras facetas: o imponderável, os sentimentos dos quais nos envergonhamos, o fascínio sobre seres improváveis que habitam nosso imaginário. Tragédias, delícias, desgraças, alegrias. Visões de mundo em conflito. Mentiras contemporâneas. Tudo vertido para o papel com a máxima franqueza e coragem de que a autora é capaz”.
AMP/RS - Qual foi sua inspiração para escrever esta obra?
Marta Leiria – São muitas as inspirações, desde os acontecimentos mais prosaicos do cotidiano até questões referentes à dignidade da pessoa humana e que me deixam desorientada, perplexa, indignada, precisando passar a limpo minhas percepções.
AMP/RS - E qual foi seu maior desafio durante o processo de construção da narrativa?
Marta Leiria – O maior desafio foi dizer a verdade nua e crua evitando incorrer no que meu editor, Marcelo Spalding, da Metamorfose, chamou de “potencialmente ofensivo”.
AMP/RS - A sua formação como procuradora de Justiça colaborou para o desenvolvimento do processo criativo que resultou no livro em questão?
Marta Leiria – Foi fundamental. Ingressei bem jovem, aos 24 anos, no Ministério Público. Minha visão de mundo foi moldada em grande parte de acordo com os valores e princípios que regem nosso trabalho como integrantes dessa grande instituição.
AMP/RS - Como a sra. definiria a descoberta da escrita em sua vida?
Marta Leiria – Migrar da escrita exclusivamente técnica para a escrita criativa foi um grande desafio. Aliás, sou movida a desafios. Comecei a escrever crônicas para a Intranet do MP e para a sessão de artigos de Zero Hora no ano de 2012, quando eu estava na coordenação do CAO do Meio Ambiente. Não raro me perguntava se fazia sentido abordar assuntos sobre “a vida como ela é...”, saindo do padrão do “dever ser”, ínsito ao mundo jurídico. Mas nosso público interno foi muito receptivo a essa abordagem, meus inesquecíveis primeiros leitores, a quem fiz questão de agradecer no meu livro.
A experiência com a escrita criativa foi fundamental para minha decisão, em 2019, de me aposentar e me dedicar exclusivamente à literatura. Sempre amei a língua portuguesa e a literatura. Então, partir da escrita técnica para a escrita criativa foi um processo natural, paulatino e prazeroso. A crônica tem muita familiaridade com o parecer do Ministério Público, ambos expressam uma opinião, uma particular visão sobre determinados fatos, ainda que sobre assuntos e para fins diversos.
AMP/RS - Quais são seus próximos projetos literários?
Marta Leiria – Escrever e ler mais e melhor, além de aperfeiçoar a prosa ficcional. Para isso, tenho participado de oficinas e concursos literários.
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