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Projeto social busca resgatar a dignidade de crianças e adolescentes nas ilhas da Capital

Mobilizados pela criação de melhores condições de vida para crianças e adolescentes que vivem em situação de risco nas ilhas da capital gaúcha, membros do Ministério Público Estadual, do MP do Trabalho e de outras instituições estão debruçados sobre uma valiosa iniciativa. É o projeto "Criança e Adolescente Cidadãos", desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, e que pretende afastar esse público do trabalho infantil, bem como a reinserção escolar.
26/07/2013 Atualizada em 21/07/2023 10:57:41
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Mobilizados pela criação de melhores condições de vida para crianças e adolescentes que vivem em situação de risco nas ilhas da capital gaúcha, membros do Ministério Público Estadual, do MP do Trabalho e de outras instituições estão debruçados sobre uma valiosa iniciativa. É o projeto "Criança e Adolescente Cidadãos", desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, e que pretende afastar esse público do trabalho infantil, bem como a reinserção escolar.




Um dos maiores problemas é o envolvimento das crianças com atividades altamente insalubres, haja visto que grande parte das famílias que vivem no local extraem seu ganha-pão da exploração do lixo. Além da exposição a todo tipo de doença e do comprometimento do desenvolvimento adequado da infância, a situação caracteriza evidente desrespeito à dignidade do ser humano.




Nos últimos meses, uma série de encontros e atividades vêm sendo realizados junto aos jovens, educadores e orientadores educacionais de escolas localizadas no bairro Arquipélago, com o objetivo de sensibilizar e recondicionar esses grupos a atuarem de forma integrada. Após os primeiros contatos dos integrantes do projeto com a situação no local, a avaliação foi otimista, embora o descaso do poder público seja evidente.



POTENCIAL E DIFICULDADES

carolvaz.jpgUm dos trabalhos é realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Almirante Barroso, que faz parte de um projeto piloto. Por sugestão dos próprios alunos, eles vêm recebendo capacitação para desenvolver propostas de atividades em turnos contrários, como dança, teatro e contação de histórias. Entre as ações preparatórias estiveram oficinas de administração de conflitos, autovalorização, comunicação não violenta e elaboração de projetos sociais para captação de recursos, das quais participaram os educadores. Com cerca de 800 alunos e mais de 40 professores, o colégio é o único com Ensino Médio que funciona durante a noite. O local enfrenta problemas de abastecimento de água, na quadra de esportes – que é aberta e impossibilita atividades no inverno ou em dias de chuva – e no acesso à internet, por exemplo.



Assim como ocorre em outros estabelecimentos de ensino da região, como a Escola Estadual Maria José Mabilde e a Escola Municipal Ilha da Pintada, as crianças têm grande potencial, são afetivas, e demonstraram gostar de receber ajuda durante as atividades, conforme analisa a coordenadora do Centro de Apoio da Infância, Juventude, Educação Família e Sucessões, Maria Regina Fay de Azembuja. “É evidente a omissão de muitos anos do Estado na região. O projeto visa a resgatar esse distanciamento”, afirmou Maria Regina no último encontro do projeto.



Na oportunidade, a vice-presidente Social da AMP/RS, Caroline Vaz, da Promotoria de Justiça Especializada de Cachoeirinha, designada para atuar no projeto, observou que o público não estava receptivo a palestras. “Quando passaram a utilizar uma cartilha de Direitos e Deveres, na forma de uma “revistinha infantil” houve maior atenção das crianças nas atividades”, relatou. A promotora lembrou, ainda, que as crianças mais novas foram as que mais se envolveram nas atividades propostas. O grupo de trabalho tem novo encontro no dia 7 de agosto.



O PROJETO

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Também integram o grupo comandado por Maria Regina as promotoras de Justiça Annelise Steigleder e Débora Menegat, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias, os procuradores de Justiça Roberto Bandeira Pereira, Noara Lisboa e Synara Butelli, além do Movimento pela Paz Sepé Tiaraju, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, Secretaria Estadual de Educação, Federação Espírita do RS, Instituto Francisco Valdomiro Lorenz, FEPETI, IDHESCA, entre outras entidades.


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