Seminário debate tutela do Patrimônio Cultural Brasileiro
A terceira edição do seminário “A Tutela do Patrimônio Cultural Brasileiro – Áreas Especiais de Interesse Cultural”, realizado na última segunda-feira (17), no Palácio do Ministério Público, discutiu a poluição visual e a preservação do patrimônio público.
A terceira edição do seminário “A Tutela do Patrimônio Cultural Brasileiro – Áreas Especiais de Interesse Cultural”, realizado na última segunda-feira (17), no Palácio do Ministério Público, discutiu a poluição visual e a preservação do patrimônio público. A abertura dos trabalhos foi feita pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Júlio Alfredo de Almeida, que representou a procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano do Rocha.
Os promotores Michael Schneider Flach, de Igrejinha, Everton Resmini Meneses, de São José do Norte, e Annelise Monteiro Steigleder, de Porto Alegre, relataram experiências conquistadas em suas Comarcas. Flach falou sobre vários casos em que o Ministério Público do município do Vale do Paranhana encabeçou e conseguiu resultados positivos. Segundo ele, para Igrejinha conquistar uma legislação de preservação do patrimônio, foi preciso combater a indiferença, a ignorância e o sistema econômico.
Por vezes, disse, quem atua pela preservação recebe a pecha de “gostar de coisas velhas ou de combater o progresso”. Como exemplo, relatou o trabalho de reconstrução de uma casa, em estilo enxaimel, tal qual a primeira erguida pelos colonizadores alemães em Igrejinha. Como resultado, tempos depois, o Município obteve visibilidade em reportagens, além de ter o turismo como forma de alavancar o progresso econômico.