Tarso entrega propostas de combate à corrupção em reunião na sede da AMP/RS
Pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro visitou nesta terça-feira a Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS). No encontro, foi recebido pelo presidente Marcelo Dornelles, que reuniu as principais lideranças do Ministério Público para receber Genro. "Todos os ex-presidentes da AMP/RS e ex-procuradores-gerais foram convidados, pois acreditamos ser muito importante estabelecer um diálogo propositivo com todos aqueles que pleiteiam ocupar o cargo máximo do nosso Estado", relatou Dornelles.
Pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro visitou nesta terça-feira a Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS). No encontro, foi recebido pelo presidente Marcelo Dornelles, que reuniu as principais lideranças do Ministério Público para receber Genro. "Todos os ex-presidentes da AMP/RS e ex-procuradores-gerais foram convidados, pois acreditamos ser muito importante estabelecer um diálogo propositivo com todos aqueles que pleiteiam ocupar o cargo máximo do nosso Estado", relatou Dornelles.
A reunião foi forjada pelo staff do petista, com o intuito de abrir canais de diálogo com diferentes segmentos da comunidade para dar início à apresentação de suas ideias de governo e também ouvir o que os gaúchos têm a propor. Tarso deixou três anteprojetos de lei que estabelecem mecanismos de combate à corrupção para serem analisados pelos integrantes do MP. Por meio das propostas, o petista pretende instituir um Conselho de Ética Publica, um Observatório de Políticas Públicas e criar um departamento para organização, veiculação e criação de inteligência na prevenção de fraudes. As ideias têm como referência experiências de sucesso executadas em outros Estados e países.
Segundo Tarso, a corrupção é um dos grandes entraves para o desenvolvimento do país. Com base na experiência como ministro da Justiça e nas ações eficientes executadas pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal, ele quer estabelecer no Rio Grande estruturas igualmente aparelhadas e capazes de enfrentar esse tipo de crime. "Uma das questões fundamentais que impede o desenvolvimento do estado democrático de direito de uma maneira mais profunda no país, que dê mais legitimidade aos governos e às instituições é a corrupção. Vivemos uma crise de legitimidade do Congresso Nacional. Isso vulnerabiliza a representação popular", disse Tarso.
Canal aberto
A abertura do diálogo foi saudada pelo presidente Marcelo Dornelles, que salientou o amplo acesso ao gabinete do então ministro, ainda no ano passado, para conversar sobre a campanha de combate ao crack lançada pela AMP/RS. "Essa proposta de buscar ouvir instituições como a Associação mostra caráter democrático do candidato na preparação de uma campanha eleitoral, abrindo espaço também para a manifestação dos poderes e da sociedade civil. A abertura deste canal de interlocução é importante para o MP, pois temos fortes demandas, inclusive no Congresso Nacional, onde enfrentamos restrições ao exercício da função", observou Dornelles.
A entidade de classe se comprometeu a analisar as propostas de Tarso e a ampliar o debate e a troca de idéias para a formação de um plano de governo que atenda aos anseios da sociedade e seja executável pelo próximo governador.