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União Gaúcha reúne integrantes no Dia do Servidor Público

O presidente da AMP/RS, Miguel Bandeira Pereira, e o vice-presidente de Aposentados da Associação, Nilson Pacheco, estiveram presentes na última terça-feira (28), no auditório da Associação dos Juizes do RS, na reunião da União Gaúcha. O encontro, realizado com a entidades integrantes do grupo, teve como objetivo fazer um alerta à ameaça da privatização da previdência que paira sobre o futuro da categoria. Representantes de diversas categorias de servidores públicos estaduais compareceram à sede da Ajuris atendendo ao chamado do Fórum Unificado de Servidores em Defesa da Previdência Própria.

28/10/2008 Atualizada em 21/07/2023 10:58:34
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O presidente da AMP/RS, Miguel Bandeira Pereira, e o vice-presidente de Aposentados da Associação, Nilson Pacheco, estiveram presentes na última terça-feira (28), no auditório da Associação dos Juizes do RS, na reunião da União Gaúcha. O encontro, realizado com a entidades integrantes do grupo, teve como objetivo fazer um alerta à ameaça da privatização da previdência que paira sobre o futuro da categoria. Representantes de diversas categorias de servidores públicos estaduais compareceram à sede da Ajuris atendendo ao chamado do Fórum Unificado de Servidores em Defesa da Previdência Própria.







Entenda o caso:





- O PL 393, de autoria do Poder Executivo, prevê duplicação de estruturas administrativas e entidades gestoras dos sistemas de previdência do Estado. Com isso duplica os custos de gestão. Ele redireciona os recursos públicos para financiar uma estrutura privada que já existe como estrutura pública, o Ipergs.





- Atualmente, o PL 393 encontra-se em avaliação entre os parlamentares. O temor dos servidores é que a pressão do Executivo, pela aprovação do texto, leve os deputados a uma apreciação precipitada, sem permitir o debate que o assunto merece.





- O sistema proposto pelo PL 393 não tem similar em nenhum estado brasileiro e copia, em parte, modelos fracassados adotados em outros países, como no Chile.





Como funcionaria o sistema de previdência (privada) complementar



- Para viabilizar o sistema às grandes empresas, o Tesouro do Estado deixaria de arrecadar parcela de 11% sobre a remuneração de cada servidor no valor que exceder ao teto de R$ 3.038,00.





- Sobre a quantia excedente, ainda daria contrapartida de 7,5% (verba dos cofres públicos) aos Fundos de Pensão. Isso representa uma perda de 18,5% (11% que deixa de arrecadar + 7,5% de desembolso) e a reedição dos já falidos montepios.



Fonte e fotos: União Gaúcha

Edição: Comunicação AMP/RS


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