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Vitória contra a PEC 37 é resultado de dois anos de lutas

A derrubada retumbante da chamada PEC da Impunidade na Câmara dos Deputados, na noite desta segunda-feira (25), começou a ser construída há cerca de dois anos, tão logo o texto foi apresentado ao Congresso Nacional pelo deputado federal Lourival Mendes (PTdoB/MA), em 13 de junho de 2011. Desde aquela data, o Ministério Público brasileiro e suas entidades representativas, com o apoio de diversos segmentos sociais, trabalharam intensamente no intuito de mostrar aos parlamentares o enorme retrocesso a que seria submetido o país em caso de aprovação da proposta.
26/06/2013 Atualizada em 21/07/2023 10:57:40
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A derrubada retumbante da chamada PEC da Impunidade na Câmara dos Deputados, na noite desta segunda-feira (25), começou a ser construída há cerca de dois anos, tão logo o texto foi apresentado ao Congresso Nacional pelo deputado federal Lourival Mendes (PTdoB/MA), em 13 de junho de 2011. Desde aquela data, o Ministério Público brasileiro e suas entidades representativas, com o apoio de diversos segmentos sociais, trabalharam intensamente no intuito de mostrar aos parlamentares o enorme retrocesso a que seria submetido o país em caso de aprovação da proposta.



A campanha, que enfrentou momentos de grande dificuldade, nasceu no Rio Grande do Sul, a partir da mobilização da AMP/RS, e ganhou o país, através da Conamp e das demais entidades representativas da instituição. Vice-presidente da Associalção Nacional, o líder da AMP/RS, Victor Hugo Azevedo, integrou todas as mesas de discussão e de negociação com a classe política em Brasília, para onde estabeleceu uma autêntica ponte aérea com a capital gaúcha. Acompanhado por membros da diretoria, da Administração Superior do MP/RS, ex-procuradores-gerais de Justiça e colegas de Ministério Público, ele foi um dos principais articuladores do movimento que conquistou a adesão popular e derrubou a PEC 37.



Nas últimas semanas, uma onda de manifestações invadiu as ruas do país e bradou forte contra a aprovação da proposta, a exemplo do que a população já vinha sinalizando em enquetes, pesquisas e consultas informais nas mais variadas plataformas desde o ano passado. Descontentes com a tramitação da PEC 37 no Congresso Nacional, a má gestão dos recursos públicos, a baixa qualidade dos serviços e a alta taxa tributária, entre outras questões, milhares de pessoas se fizeram ouvir.



PELAS RUAS DA CAPITA

redenca300.jpgEm Porto Alegre, os atos públicos realizados domingo, no Parque Farroupilha, e na segunda-feira, no Centro, o apoio à preservação do poder/dever de investigar do Ministério Público se materializou em faixas, cartazes e gritos contra a chamada PEC da Impunidade. As manifestações levaram às ruas pessoas de diferentes faixas etárias, classes sociais, credos, raças, orientações sexuais e ideologias. Apesar disso, carregavam discursos comuns. Em ambos, representantes do Ministério Público e da AMP/RS estiveram presentes e se irmanaram às vozes da democracia. Na tarde quente de domingo e sob a noite chuvosa de segunda-feira, promotores e procuradores de Justiça caminharam lado a lado com a comunidade pedindo a votação e a rejeição da proposta, que nasceu com o objetivo de matar a atuação do ministério Público na investigação de crimes, mas acabou sepultada pela vontade popular.



Veja na galeria de magens alguns momentos dessa campanha que contaminou o país e mudou o rumo da história do Ministério Público brasileiro.
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