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Caso Bernardo: promotora de Três Passos oferece denúncia

“O Ministério Público está convencido de que Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz mataram Bernardo Uglione Boldrini. E o pai é o mentor intelectual. Ele tinha domínio do fato, a decisão foi dele”. A afirmação é da promotora de Justiça Dinamárcia Maciel de Oliveira e foi feita na tarde de quinta-feira (15), na entrevista concedida pelo Ministério Público para apresentar a denúncia oferecida à Justiça em relação à morte do menino Bernardo. Leandro, Graciele e Edelvânia foram denunciados por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e agir com dissimulação como recurso que dificultou a defesa da vítima). Os três, mais Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foram denunciados pelo crime de ocultação de cadáver. Leandro foi denunciado ainda por falsidade ideológica.
16/05/2014 Atualizada em 21/07/2023 11:02:11
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“O Ministério Público está convencido de que Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz mataram Bernardo Uglione Boldrini. E o pai é o mentor intelectual. Ele tinha domínio do fato, a decisão foi dele”. A afirmação é da promotora de Justiça Dinamárcia Maciel de Oliveira e foi feita na tarde de quinta-feira (15), na entrevista concedida pelo Ministério Público para apresentar a denúncia oferecida à Justiça em relação à morte do menino Bernardo. Leandro, Graciele e Edelvânia foram denunciados por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e agir com dissimulação como recurso que dificultou a defesa da vítima). Os três, mais Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foram denunciados pelo crime de ocultação de cadáver. Leandro foi denunciado ainda por falsidade ideológica.



A promotora de Justiça e o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, participaram da coletiva, concedida no campus da Unijuí de Três Passos. Além de explicar a denúncia e de prestar esclarecimentos sobre o caso, foram divulgados alguns áudios de diálogos entre familiares dos envolvidos, obtidos através de interceptações telefônicas, para exemplificar o que levou o MP à convicção sobre a participação de Leandro no crime.





TRANSFERÊNCIA DA PROMOTORA JÁ ESTAVA DEFINIDA



Ao abrir a coletiva, o subprocurador, em nome do MP,  se solidarizou com a comunidade de Três Passos e esclareceu que a promotora Dinamárcia está promovida para a comarca de São Luiz Gonzaga desde 18 de março e que esta sexta-feira (16) será o último dia dela atuando na cidade. Dornelles também apresentou a promotora de Justiça Silvia Inês Miron Jappe, que estará assumindo um dos cargos da Promotoria de Justiça local.



Na sequência, Dinamárcia explicou os motivos que levaram o MP a denunciar Leandro, Graciele e Edelvânia por homicídio quadruplamente qualificado. “Leandro é o mentor intelectual. Graciele sua cúmplice, unida a ele disposta a tudo. E Edelvânia cedeu aos apelos da amiga que lhe acenou com as mãos cheias de dinheiro”, expôs. A promotora também detalhou o entendimento do Ministério Público para incluir na qualificadora do motivo torpe a motivação patrimonial de Leandro e Graciele. Ela exemplificou com a resistência do pai de Bernardo em formalizar o inventário de sua esposa, Odilaine Uglione, que se suicidou em fevereiro de 2010. Isso porque, segundo o entendimento do MP, materializaria o direito, como herdeiro, de Bernardo à parte de todos os bens adquiridos pelo denunciado e sua mãe enquanto viva.



Por fim, Dinamárcia abordou a denúncia contra Leandro Boldrini por falsidade ideológica. “Aqui temos explícita a desfaçatez de um criminoso. Ao comunicar o desaparecimento do filho, dois dias após o crime, ele enganou a Polícia Civil, o Ministério Público, o Conselho Tutelar e toda a comunidade para que saíssem atrás do Bernardo”, destacou.





novadsc00689.jpgAMP/RS PRESTA APOIO ÀS PROMOTORAS

A AMP/RS, representada pelo seu presidente, Victor Hugo de Azevedo, e pela promotora de Canoas e diretora da Associação Letícia Viterbo Ilges, esteve presente na coletiva, prestando apoio, com já fez em outras oportunidades, às colegas de Três Passos. “A AMP/RS tem procurado estar sempre ao lado dos colegas que, por algum motivo, têm que enfrentar dificuldades ou pressões no exercício de suas atribuições funcionais. Temos feito isso ao longo da nossa história. Recentemente, estivemos em Santa Maria, apoiando os colegas no caso da Boate Kiss. Aqui, diante da enorme repercussão do caso, não poderia ser diferente”, explicou o presidente.


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