O procurador de Justiça, Mário Romera, representou a Associação do Minisstério Público, na última terça-feira, em evento em que o MP entregou a sua nova casa à comunidade de Alegrete, na Fronteira Oeste do RS. A solenidade contou com a presença do subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Delmar Pacheco da Luz, que representou a procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha. Também prestigiaram o ato membros da Instituição, autoridades locais e representantes da sociedade. Em Alegrete, atuam as promotoras de Justiça Alessandra Moura Bastian da Cunha, Caroline Spotorno da Silva e Marcela Romera, além de servidores e estagiários. O prédio inaugurado conta com 797 m² e está localizado junto às sedes do Poder Judiciário e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).



Em sua manifestação, Delmar Pacheco da Luz frisou que, quando na Capital os representantes dos Poderes e Instituições escolheram destinar recursos para a construção de sedes próprias em Alegrete, fizeram um reconhecimento à história e tradição do povo do município. O Subprocurador-Geral também destacou que o reconhecimento que o Ministério Público goza atualmente junto à sociedade é fruto do trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelos Promotores de Justiça em cada Comarca do Estado. “O que queremos entregar hoje é um lugar onde as pessoas possam ser atendidas com dignidade, devolvendo ao povo alegretense o carinho com que sempre fomos recebidos aqui”, agradeceu.



Diretora das Promotorias locais, Alessandra Moura Bastian da Cunha lembrou aos participantes que há dez anos o Ministério Público inaugurou sua primeira sede na cidade. “Naquele momento mostrávamos nossa face à comunidade”, destacou. A Promotora de Justiça também ressaltou que a nova sede significa a evolução da Instituição e a valorização que ela confere à comunidade. “Buscamos com essas instalações melhor acolher as pessoas que diariamente acorrem à nossa porta e mostrar à população que valorizamos suas demandas. Mas, acima de tudo, transformar essa edificação em um espaço de cidadania e humanização, pois essa é a nossa missão diária, olhar através do processo, olhar para as pessoas e seus dramas”, finalizou.



Traçando um paralelo entre passado e presente, Romera sublinhou que, se antes o Promotor era visto como um homem só, hoje deve ser visto como um ser comunitário. “Somos aqueles que defendemos a sociedade. Este prédio é desta comunidade, aqui buscaremos soluções para aqueles que precisam de nossa atuação”. Na sequência, o juiz Diego Diel Barti, diretor do Foro local, disse que as instalações atuais dos prédios do Ministério Público, Poder Judiciário e OAB representam condições materiais adequadas às instituições comprometidas com a garantia da justiça. “Estruturas que possibilitam que possamos atender melhor a todos que a nós acorrem”.



Também participaram da solenidade em Alegrete, os promotores de Justiça Caroline Spotorno da Silva, Marcela Romera, Diomar Jacinta Rech, Rodrigo de Oliveira Vieira e Dinamárcia Maciel de Oliveira; o promotor de Justiça aposentado Abel Custódio; a representante da Câmara Municipal, vereadora Miriam Suhre; os juízes de Direito Carla Barros Siqueira, Marcos La Porta da Silva e Priscila Gomes Palmeiro; e os representantes da OAB, Eduardo Bandeira de Melo e Anilton de Oliveira Gonçalves; entre outras autoridades civis e militares.